Caso do Shopping: paciente teme ser afastado do esporte

Margareth: aflição e temor (Foto: Portal Infonet)

É considerado estável o estado de saúde do jovem Italo Ramond Rodrigues Damascena, 25, atingido por uma peça metálica que compõe a torre do Shopping Jardins, acidente ocorrido no final da tarde de sexta-feira, 3, em Aracaju, e provocou a morte da estudante Cláudia Ticianny Freire dos Santos, 21. A assistente social Margareth Rodrigues, mãe da vítima sobrevivente, revelou que Ítalo Ramond está apreensivo, não dorme bem, está sem apetite e teme consequências mais graves para a sua carreira profissional como desportista.

Ítalo Ramond tem formação como técnico em segurança do trabalho, mas atua como atleta, estava se preparando para subir de faixa no Jiu Jitsu. Na tarde da sexta, Ítalo saiu de casa para se encontrar com amigos no shopping. Cerca de 30 ou 40 minutos depois, a assistente social recebeu um telefonema de um dos amigos dele, informando sobre o acidente. “Pensei até que ele teria sido atropelado porque ele tava de moto”, disse.

A mãe de Ítalo já registrou o acidente em boletim de ocorrência na Polícia Civil, pede rigor na investigação para apurar a responsabilidade penal pela ocorrência e aguarda a recuperação do filho, que continua internado no Hospital Primavera sem previsão de alta médica. "No momento não há risco de amputação [da perna atingida pela peça metálica], mas ele perdeu muita pele e não pode pegar infecção", desabafou. "Cada dia é uma história”, desabafa.

Peça que atingiu as vítimas (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A assessoria do Hospital Primavera divulgou boletim médico no sábado, 4, e informou, nesta segunda-feira, 6, que novas informações sobre o estado de saúde do paciente só devem ser liberadas para a imprensa com autorização da família. "Vamos consultar nosso advogado para ver qual a orientação para isso", declarou a mãe do jovem.

A assistente social reclama da falta de atenção da direção do shopping no momento do acidente. “Eles não tiveram nem a coragem de me dar uma cadeira para eu sentar, eu sentei no meio-fio, aflita”, comentou. “E o Samu ainda demorou a chegar”, reclamou.

O Portal Infonet tentou novamente ouvir a direção do shopping e não obteve êxito. Em nota emitida no sábado, 4, a assessoria de imprensa informou que o shopping estaria dando total assistência ao sobrevivente, à família dele e também à família da vítima fatal. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde nega morosidade no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nesta ocorrência. Segundo a assessoria, o atendimento foi disponibilizado em 15 minutos por meio de duas ambulâncias: uma unidade básica e outra avançada, composta por Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Por Cássia Santana

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