Oficinas Culturais profissionaliza jovens da periferia

Grupo Acijoba (Fotos: Portal Infonet)

Beneficiados do Edital de Apoio a Oficinas Culturais estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 14, no Museu da Gente Sergipana para mostrar o resultado dos trabalhos desenvolvidos nas comunidades. Cerca de 600 alunos são beneficiados com o programa. Trinta projetos foram contemplados com o edital.

No município de São Cristóvão, por exemplo, a ONG Ação Popular e Cidadania João Bebe Água (Acijoba) realiza trabalhos artesanais. Os jovens têm como objetivo representar o patrimônio de São Cristóvão, como a Igreja e os Casarios. “Nosso trabalho tem como objetivo profissionalizar e gerar renda para esses jovens. O que eles produzem é vendido e a renda é revertida para eles. Cerca de 80 peças foram vendidas e outras ainda se encontram expostas na ONG”, conta a professora de história Rose Mary Barbosa.

Teatro

No conjunto Bugio, o grupo de teatro João Firmino desenvolve um trabalho de inclusão social com jovens do bairro. Segundo um dos organizadores do grupo, Rogério Alves, o incentivo dado pela Secretaria da Cultura é o que sustenta e mantém a oficina de teatro funcionando.

Grupo de teatro João Firmino

“Depois que entre no grupo consegui me expressar melhor e eu nem sabia que podia ter afinidade com teatro”, relata a beneficiária, Maria Tainâ.

O projeto

O edital é faz parte de um projeto desenvolvido pelas Secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), que proporcionou a realização de 30 projetos culturais nas mais variadas áreas de atuação, vem melhorando a vida de muitos jovens nas comunidades onde essas oficinas acontecem.

Para a secretária de Cultura do estado, Heloísa Galdino, projeto representa a mudança de paradigma na política de cultura no estado. “Esse projeto é na verdade insistir na prática cidadã, na cultura como elemento de formação e cidadania. Para nós, o resultado dessas oficinas tem o significado extremamente simbólico porque é a união da cultura com a inclusão social. Nós mostramos que com esse projeto é possível trazer os jovens da periferia para produzir arte. Hoje estamos vendo o resultado dessas oficinas e isso tem um significado grande, porque esses jovens poderão usar esse aprendizado como profissão, um caminho para identidade profissional”, comemora.

Secretária Heloiza Galdino confere trabalhos

Por Eliene Andrade

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