A VIDA E NADA MAIS (E A VIDA CONTINUA)

(Zendegi va digar Hich). Irã, 1992. Direção de Abbas Kiarostami. Direção de fotografia: Homayun Pievar. Livre, 91m. Elenco: Pooya Pievar, Farhad Kheradmand.

Gênero: Drama 

Sinopse – Junto com seu filho, um cineasta faz uma viagem pela região norte do Irã, local atingido por um forte terremoto em 1990, para reencontrar os dois jovens atores de seu filme, “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?”, do próprio Kiarostami. No caminho, testemunham diversos acidentes e se defrontam com o caos gerado pelo terremoto. Apesar de desolados, os habitantes da região não se abatem e, ao mesmo tempo em que lutam para resgatar dos escombros o que restou, assistem aos jogos da Copa do Mundo. 

Apreciação – De modo indireto o Brasil está presente neste filme. É que o terremoto que devastou o Irã em 1990 foi exatamente no dia em que o Brasil foi eliminado (por um a zero) pela Argentina na Copa do Mundo daquele ano. Juntamente com “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?”, este foi o título que abriu as portas do Ocidente ao diretor Abbas Kiarostami que, por conta da censura rígida, ameaçou não mais filmar no seu país. O estilo neo-realista do cineasta, inspirado nas obras de Vittorio de Sica e Roberto Rosselini, inspiraram Kiarostami não só neste, como em vários outros títulos de sua filmografia. 

Fique de Olho – Na beleza da direção de fotografia. Num cenário que mais parece o caos redivivo, Kiarostami extrai imagens belíssimas. Imperdível, portanto.

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