Boa Noite e Boa Sorte
(Good Night and Good Luck). EUA, 2005. Direção de George Clooney. Roteiro de Clooney, baseado em roteiro de Grant Heslov. Produção de Heslov. Direção de Fotografia: Robert Elswit. Desenho de Produção: James D. Bissel. Direção de Arte: Christa Munro. Edição de Stephen Mirrione. 90min, 14 anos. Cia. Produtora: 2929 Productions, Redbus Pictures, Section Eight ltd. Metropolitiana, Participant Productions, Davis Filmes, Tohokashinsha Film Company Ltd. para a Warner Independent Pictures. Distr. no Brasil: Warner Bros. Elenco: David Strathairn, Robert Downey Jr, Patricia Clarkson, Ray Wise, Frank Langela, Jeff Daniels, George Clooney, Tate Donovan, Thomas McCarthy, Matt Ross, Reed Diamond, Robert John Burke, Grant Heslov, Alex Borstein e Rosie Abdoo. Gênero: Drama Sinopse – Edward R. Murrow é um âncora de TV que, em plena era do macarthismo, luta para mostrar em seu jornal os dois lados da questão. Para tanto, ele revela as táticas e mentiras usadas pelo senador Joseph McCarthy em sua caça aos supostos comunistas. O senador, por sua vez, prefere intimidar Murrow, ao invés de usar o direito de resposta por ele oferecido em seu jornal, iniciando um grande confronto público que trará consequências á recém-implantada TV nos Estados Unidos. Apreciação – Este talvez seja o filme mais importante produzido nos Estados Unidos o ano passado. Recebeu 6 indicações ao Oscar, nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor ator (para David Strathairn), melhor roteiro original, melhor direção de arte e melhor fotografia (em preto e branco, diga-se de passagem). Saiu do festival de Veneza, em setembro do ano passado, com o prêmio Pasinetti de melhor filme e a Copa Volpi para melhor de melhor ator, além do prêmio Fipresci, um dos mais prestigiados do festival. Fique de Olho – Em David Strathairn, que faz o papel de Murrow e em Jeff Daniels. Atenção para as aparições do Senador MacCarthy, todas elas aproveitadas de filmes da época. Daí porque o filme foi rodado em preto e branco.
Segundo filme dirigido pelo ator George Clooney (o primeiro foi o difícil ‘Confissões de uma Mente Perigosa”), o título refere-se ao fecho do jornal que o jornalista Edward R. Murrow apresentava na incipiente televisão americana dos anos 50. Murrow foi um dos poucos a desafiar o poderosíssimo senador MacCarthy, o homem das caças ás bruxas, que inclusive “emparedou” o cinema americano daquele período, denunciando diretores como Elia Kazan, entre tantos outros.
Concebido como um especial para a CBS Television, a ser apresentado ao vivo, foi depois transformado em filme para cinema, consumindo um orçamento – baixíssimo para os padrões americanos – de quase 8 milhões de dólares. Atenção para o elenco de formidáveis atores menores, como Robert Downey Jr, Patrícia Clarkson, Ray Wise, Tate Donovan, entre outros.
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