Hoje à noite, adolescentes, adultos e pessoas de diversas idades conseguiram realizar mais um sonho. O sonho de serem incluídas digitalmente. Todos eles têm a compreensão de que necessitam de um curso de informática para poderem entrar de forma mais completa no mercado de trabalho. Às 19 horas desta noite, começou a cerimônia de formatura dos alunos de informática do Lar de Zizi. Além da entrega dos certificados, a noite foi preenchida com a inauguração da nova sede da instituição, que trabalha com crianças carentes no Bairro Luzia, em Aracaju. A Escola de Informática e Cidadania Lar de Zizi (EIC) é fruto de uma parceria com diversas empresas interessadas em ajudar, entre elas a InfoNet, o Banco do Estado de Sergipe (Banese), o CDI, Apple, J. Andrade, Instituto Luciano Barreto Júnior e Superlux. Porém, dois grandes parceiros neste programa foram o Comitê de Democratização da informática (CDI), que ajudou cedendo o curso de qualificação do professor; e o Rotary CLub, que dotou a nova sede de equipamentos. Além disso, o Rotary disponibilizou as máquinas para os projetos, doando os computadores usados no curso. É importante lembrar que esta foi a segunda turma formada pelo Lar de Zizi. A sociedade rotariana ajudou através do
presidente do Rotary CLub Aracaju, José Sobral e do idealizador do Projeto e rotariano, Gonçalo Melo. A presidente do Lar de Zizi, Ivânia Siqueira, não pôde conter a satisfação. Patrícia Nascimento
Para a aluna Patrícia Nascimento, a dificuldade de arranjar um emprego a levou a procurar pelo curso. “O diploma é importante para o nosso currículo. Foram seis meses de curso e pensei em parar várias vezes, principalmente pelo cansaço, mas consegui ir em frente. Ainda não recebi propostas, mas não pretendo parar: todos os sábados eu e mais alguns colegas viremos ter aulas para não esquecermos o que aprendemos”, conta a estudante.
Quem também não pretende parar de estudar é a dona-de-casa e ex-comerciante Sueli Vieira. Sueli disse que deseja voltar ao mercado de trabalho, que abandonou quando teve suas duas filhas. Hoje, diplomada, ela aproveitou e levou sua filha mais velha para fazer as aulas. “Apesar
Sueli: Ela e a filha se formaram hoje à noite |
Segundo Emanuela Melo, voluntária, o grande objetivo de todo este trabalho foi ajudar a população. “A EIC cobra um preço baixo pelos cursos e muita gente entrou como parceira no projeto. São vários colaboradores que ajudam os trabalhos da Escola, garantindo o acesso destas pessoas ao mercado de trabalho”, disse ela.
Sueli com sua outra filha |
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