Segundo Sérgio Trindade, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho em Sergipe, eles foram transferidos para uma única sala no prédio da DRT no calçadão da João Pessoa. “Esses problemas vêm desde 2005, já fizemos várias denúncias. Há 30 dias, solicitamos uma avaliação do prédio e ele acabou interditado”, explica Trindade. O presidente do sindicato diz que a sala onde foram alocados não dá condições de trabalho para os auditores, nem conforto para a população atendida. Não há um ambiente separado para os que desejam fazer denúncias com sigilo. Quando o prédio foi interditado, a DRT prometeu locar um outro espaço para a auditoria, mas Trindade afirma que até agora a solicitação não foi feita ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), órgão ao qual a Delegacia é vinculada. A delegada regional do trabalho, Lourdes Correa, afirma que enviou um documento hoje, 5, pela manhã ao MTE com as reivindicações dos auditores. Para ela, as condições da sala onde funciona a auditoria realmente não são boas. Contudo, a delegada espera uma resposta do Ministério antes de tomar qualquer providência.
Os auditores fiscais do trabalho de Sergipe paralisaram as atividades até que sejam garantidas melhores condições de trabalho. A auditoria funcionava no prédio da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), à Rua Itabaininha, que foi interditado no início de junho. 
Prédio da DRT que foi interditado em junho
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