“Sempre surgem oportunistas que resolvem fazer uma associação do nada, simplesmente para se promover, é o que está ocorrendo agora”, explica Ramos. “A única coisa que Alexsandro Lino quer é chamar a atenção”, completa. O coronel afirma que não há a possibilidade de haver aquartelamento ou de que esse movimento liderado por Lino dê em alguma coisa, já que os PMs não o reconhecem como liderança. De acordo com o Capitão Samuel, representante das associações na mesa e presidente da Associação dos Oficias da PM, “Alexsandro Lino atrapalhou demais a nossa negociação. A corporação tem que tomar uma atitude”. Ele afirmou que poderiam ter avançado mais, mas, apesar de tudo, as negociações foram positivas. “Não conseguimos tudo que queríamos, mas pelo menos as distorções serão corrigidas quase 100% e algumas coisas já serão incorporadas a partir deste mês, as demais só no próximo ano”, explica Samuel. Ele disse que ainda não apresentou o acordo para a corporação, mas que o fará na próxima semana.
As constantes declarações dadas pelo tenente Alexandro Lino e a mobilização que tem feito em torno do reajuste da Polícia Militar de Sergipe, fez com que o comando da PM se manifestasse através da sua assessoria de imprensa para falar sobre o assunto. A reportagem do Portal Infonet foi conversar com o Coronel Ramos e este revelou que a associação da qual Lino se diz presidente não existe e que as negociações sobre o reajuste da categoria já foram feitas pelos representantes legítimos dos PMs. Coronel Ramos
“As associações que realmente têm legitimidade já sentaram com o governo e fecharam um acordo de reajuste”, declara o coronel. Ao todo existem seis associações que representam a categoria e que desde novembro vêm negociando junto à Mesa de Negociação do Governo. Alexandro Lino não é reconhecido pela categoria / Foto: Arquivo
Por Carla Sousa
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