Mesmo assim, os indivíduos que deverão cumprir penas que chegam a nove anos de cadeia ainda não foram encaminhados à penitenciária. Contudo, o coordenador deste levantamento, defensor Robson Milet, disse que a Defensoria não irá se manifestar quanto a este assunto. Isenta de culpa Ele argumentou que os defensores públicos já trabalharam em muitos dos casos, requerendo benefícios, como alvarás de soltura, porém negados. Segundo Ana Paula Gomes, presidente da Associação dos Defensores Públicos, o grupo composto por seis profissionais irá percorrer todas as delegacias, o que seria a parcela de contribuição da categoria na tentativa de solucionar os problemas da superlotação das DM’s no Estado. Por Glauco Vinícius e Gabriela Amorim
O levantamento feito pela Defensoria Pública sobre a situação dos 82 presos da 1ª Delegacia Metropolitana, no conjunto Leite Neto e da Delegacia de Homicídios (Dehoc) aponta que alguns detentos já foram condenados judicialmente. Defensores reunidos no fórum
De acordo com Milet, 56% dos presos da 1ª DM e da Dehoc possuem advogado particular, o que isentaria a Defensoria de qualquer culpa pela superlotação. “Verificamos a situação e o que ficou constatado é que menos da metade dos presos nestas unidades é de responsabilidade da Defensoria”, disse. Ana Paula Gomes e Robson Milet
Comentários