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Fernando Borges, diretor do Sindipetro |
A categoria reivindica aumento na participação nos lucros e resultados para, no mínimo, 13,5% dos dividendos que é repassado aos acionistas da Petrobras. “A lei federal 10.101 garante ao quadro laborativo da empresa até 25% do que é repassado aos acionistas, o valor que nos é dado não chega nem a metade desse valor”, revela Fernando Borges, da direção do Sindipetro de Sergipe e Alagoas. Ele mostra que esse repasse é incompatível com as atuais perspectivas de crescimento da Petrobrás, já que, só no ano passado, foram entregues R$ 7,8 bi aos acionistas.
Eles também problematizam a questão da contagem dos dias na escala de trabalho. Um trabalhador efetivo trabalha 14 dias embarcado e passa 21 dias de folga, mas nestes estão contados também o tempo que eles passam viajando. A escala de um trabalhador terceirizado é de 14 dias trabalhados para 14 dias de folga. Os petroleiros querem que o tempo de viagem seja contado como dia de trabalho, já que estariam, desde esse momento, direcionados ao trabalho.
A paralisação acontece em solidariedade aos petroleiros da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que estão parados desde o dia 14 de julho e pretendem continuar de braços cruzados até o dia 18 com as mesmas reivindicações.