O Presidente em exercício da OAB/SE, Valmir Macedo de Araújo, lamenta que até o momento o governador Marcelo Déda não tenha se pronunciado a respeito das conclusões do IPM (Inquérito Policial Militar) instaurado para apurar as circunstâncias da fuga do soldado Giusepe Amaral do Presídio Militar de Sergipe (Presmil).
O governador Déda, por sua vez, contou que até a terça-feira não teve acesso aos autos do processo e que só após ter conhecimento do que foi apurado tomará uma atitude quanto ao destino do comandante da PM, Magno Silvestre, citado no inquérito.
Na opinião do Presidente em exercício da OAB/SE, o Governador do Estado, como autoridade superior, deveria ter afastado o coronel Magno Silvestre do Comando Geral da PM enquanto fossem realizadas as apurações, fato que não ocorreu.
O Presidente em exercício Valmir Macedo ressalta ainda fatos graves contidos no IPM. “Além da participação do Coronel Magno no processo de facilitação da fuga do soldado Giusepe, restou confirmada graves irregularidades administrativas no reingresso desse soldado nas fileiras da Policia Militar deste Estado, inclusive em relação a documentos judiciais e administrativos”, conta Macedo.
Com informações da OAB/SE