Duas semanas após o prazo estimado para a conclusão da reforma, a sede do Agrupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros, na Orla de Atalaia, está prestes a ser entregue novamente aos salva-vidas. Eles, que no início de setembro procuraram a imprensa para reclamar de uma série de problemas estruturais no prédio, estão instalados provisoriamente num antigo Posto de Apoio ao Turista, na proximidade dos arcos. Reformas na sede do agrupamento estão quase finalizadas
De acordo com o sargento Moisés Nascimento, as condições no prédio provisório não são das melhores. “A situação aqui só não é pior porque estamos temporariamente”, diz o sargento sobre o prédio que tem servido como ponto de apoio para dez salva-vidas diariamente.
Segundo ele, falta água e luz no pequeno posto, que conta apenas com um banheiro e uma sala. “Para tomarmos banho, levamos uma mangueira que fica do lado de fora para dentro do posto”, conta. “Estamos muito felizes em voltar para a sede do Agrupamento Marítimo, só pelo fato de que vamos sair daqui”, declara o sargento Moisés. Antigo Ponto de Apoio ao Turista serve de posto provisório para os salva-vidas
De acordo com o subtenente Barbosa, a partir do próximo sábado, 17, o prédio reformado já vai poder abrigar novamente os salva-vidas. “Toda a parte hidráulica já foi feita, assim como a parte elétrica. Só resta mesmo a pintura, que já está sendo finalizada”, diz o subtenente. “Antes a situação daqui era degradante”, completa.
“Eles têm que estar atentos ao que fazem de errado”
O comandante geral do Corpo de Bombeiros, Nailson Santos, afirma que a chuva atrasou um pouco a entrega da obra, inicialmente prevista para o fim do mês passado. Segundo ele, foram gastos apenas R$ 1.000 na compra de materiais para a reforma, prova de que o local não precisava mesmo de grandes melhorias. O comandante disse, também, que a mão de obra foi composta pelos bombeiros do quadro de manutenção da corporação. Comandante Nailson Santos (Foto: Arquivo Infonet)
“O problema lá na sede era mais de arrumação e limpeza. Eu, particularmente, achava que não era necessário interditar aquele prédio. Os salva-vidas, no entanto, resolveram se mudar para o ponto de apoio ao turista sem minha autorização. Eu não quis polemizar, e acatei a decisão deles”, conta o comandante.
Nailson diz que a sede do agrupamento não é um quartel, apenas um ponto de apoio para os bombeiros. “O local já está novamente habitável, apesar de não achar que aquele ponto sirva para isso”, declara.
O comandante afirma que toda a estrutura do Corpo de Bombeiros está sendo recuperada, e que, inevitavelmente, as benfeitorias chegariam ao Agrupamento Marítimo. “Eu tomo conta de toda a corporação, e não fiquei sabendo das necessidades desse grupo de salva-vidas simplesmente porque não me procuraram. Mas eles não podem só pensar no lado deles; têm que estar atentos também ao que eles fazem de errado, como quando estacionam seus carros particulares em cima do calçadão da Orla”, finaliza comandante Nailson.
Por Helmo Goes e Carla Sousa
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