Laboratório Central realiza 16.320 exames marcadores sorológicos

O serviço de Sorologia do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), realizou 16.320 exames sorológicos de janeiro a novembro (Foto: SES)

O serviço de Sorologia do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), realizou 16.320 exames sorológicos de janeiro a novembro. Os testes são utilizados para diagnóstico de HIV, HTLV, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, hepatites, A, B e C, além de marcadores tumorais, para acompanhar pacientes em tratamento de alguns cânceres como, de útero, mama, próstata e fígado.

De acordo com o gerente de Imunologia e Biologia Molecular da unidade, Cliomar Alves dos Santos, o laboratório realiza também o apoio a pacientes diagnosticados, com o vírus HIV. No caso deles, é necessário realizar exames de análise de carga viral e contagem de línfócitos T CD4/CD8, que são células de defesa do organismo. Ele esclareceu que os exames devem ser feitos regularmente para que a assistência médica ofertada aos pacientes seja correta.

“As drogas que atuam no acompanhamento dos portadores do vírus HIV são disponibilizadas pelo Estado e devem ser adaptadas ao quadro clínico do paciente que realiza o monitoramento por meio de análise laboratorial frequentemente. O procedimento é orientado pelo médico do usuário”, explicou ele.

Outro diagnóstico laboratorial importante diz respeito à infecção pelo vírus das hepatites, A, B e C. Os testes são realizados com base na pesquisa dos marcadores virais e imunológicos, presentes no soro de pacientes infectados, tanto na fase aguda quanto crônica.

O farmacêutico-bioquímico lembrou ainda que os serviços laboratoriais foram ampliados com a aquisição da máquina Cobas e601, dotada de tecnologia mais avançada. “Temos um equipamento que realiza a mesma rotina, que somado a aquisição dessa nova máquina proporcionou mais agilidade as rotinas, em função da velocidade e capacidade de processamento das amostras. Com isso, reduzimos o tempo de resposta dos testes para sete dias, no máximo”, ressaltou.

Para ter acesso aos serviços, as amostras dos pacientes são encaminhadas pela atenção básica dos municípios ou rede hospitalar para a execução dos exames no Lacen ou, nos casos de impossibilidade dessas unidades, os pacientes podem ser encaminhados diretamente para a coleta no próprio Lacen, que atende também a demanda espontânea, como em casos de suspeita de hepatites.

Fonte: SES

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