Campanha chama a atenção para importância da prevenção da meningite

A meningite é uma doença temida pela população devido à alta letalidade e, em parte, à desinformação (Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil)

Campanha da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) pretende conscientizar os brasileiros quanto à prevenção da meningite. O pré-lançamento da campanha Meningite: A Informação Vencendo o Medo, ocorreu na quarta-feira, 17, durante o 4º Workshop SBIm para Jornalistas, em São Paulo. O evento é uma contribuição da entidade para o Dia Mundial de Combate à Meningite  que acontece no dia 24 de abril.

A meningite é uma doença temida pela população devido à alta letalidade e, em parte, à desinformação. Apesar disso, à adesão às vacinas disponibilizadas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde é aquém da esperada.

“Atualmente, um a cada cinco que desenvolvem a doença meningite morre, a despeito de ser atendido no tempo adequado. Quanto antes atendido, melhores são as chances de sobreviver”, alerta o integrante da comissão técnica para revisão dos calendários vacinais da SBIm e diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o médico Marco Aurélio Sáfadi.

O médico alertou sobre a consequências da doença. “Dos que sobrevivem, entre 10% e 15% têm sequelas, como surdez, cegueira e outras complicações neurológicas.”

Apesar da incidência da doença no país, Sáfadi diz que há avanços. Ele lembrou que o Ministério da Saúde, numa iniciativa inédita, “introduziu a vacina meningo C no Programa Nacional de Imunização em 2010”. “Desde então reduzimos em dois terços os casos de doença meningogócica graças à vacinação”, destacou.

Sáfadi alerta que a vacinação não deve ser negligenciada pela população. “É uma doença controlada, mas ainda longe de estar eliminada e erradicada e é importante que exista esse grau de conhecimento sobre a doença.”

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, apresentou as coberturas vacinados disponíveis no país. Ela destacou que 300 milhões de doses de vacina são adquiridas anualmente, para rotina e para campanhas e que a população-alvo é aquela de maior vulnerabilidade à doença ou às complicações decorrentes dela.

“Não temos disponibilidade de vacina para todo mundo, então você começa o programa garantindo a vacina para aquele grupo que mais precisa e tem impacto imediato e depois negocia a ampliação do programa de vacinação”, ressaltou a coordenadora.

Atualmente o PNI oferece na rede pública a vacina contra a meningite C, por ser a de maior incidência no país. Estão disponíveis também a vacina Hib e VPC10, que protegem contra Haemophilus influenza b e a menigite pneumocócica. Já as vacinas meningocócicas B e ACWY são oferecidas na rede particular.

Fonte: Agência Brasil

 

 

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