A Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa (Dachri) está investigando o caso em que duas mulheres foram apontadas como autoras de furto em mensagens enviadas pelo WhatsApp, na última sexta-feira, 13. Elas já tinham sido apontadas como autoras de furto em uma grande loja do centro comercial de Aracaju.
De acordo com a delegada Meire Mansuet, o inquérito foi instaurado no dia 16 de dezembro de 2022. “Para apurar o fato em que as vítimas foram acusadas de terem praticado furto dentro de uma loja. A acusação se deu em decorrência das vítimas serem negras”, detalhou.
Conforme a delegada, o inquérito está em fase de conclusão. “Será ouvida a representante legal da loja, e estamos reunindo as imagens das câmeras de segurança. Faremos o relatório final e encaminharemos para Justiça”, explicou.
Segundo Meire Mansuet, as pessoas apontadas como autoras do fato são funcionários da loja. “Estamos aguardando as imagens das câmeras de segurança para concluirmos as investigações”, acrescentou a delegada.
Além desse caso, as vítimas também procuraram a unidade policial para comunicar outra prática de discriminação. “O crime teria ocorrido em um grupo do whatsapp onde as vítimas foram discriminadas por outras pessoas”, pontuou Meire Mansuet, informando que o caso já está em investigação e que foi aberto um segundo inquérito policial para apurar essa nova denúncia.
Fonte: SSP/SE
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