Suposto suicídio está sendo investigado

O delegado André Gouveia investiga o caso Foto: Portal Infonet
A polícia investiga o suposto suicídio que tirou a vida do jovem, Irajá Rodrigues, de 26 anos, que teria atirado contra a namorada e depois tirado a própria vida. A suspeita de que o suicídio poderia ter sido um homicídio foi levanta por familiares de Irajá Rodrigues que afirmam que desconfiam da forma como foi efetuado o disparo.

De acordo com a mãe da vítima, Maria José Rodrigues, o tiro teria sido dado na parte de cima da cabeça, o que não caracteriza um suicídio. O delegado que investiga o caso afirmou que até o momento não existem indícios de homicídio.

“Tudo leva a crer que foi uma tentativa de homicídio seguido de um suicídio. A perícia técnica ainda não levantou de onde saiu o projétil. Se o tiro foi desferido acima da cabeça fica difícil ser suicídio, mas ele atirou na boca, a bala pode ter saído pela cabeça”, explica o delegado André Luiz Gouveia da Silva, salientando que o caso está sendo investigado e que o inquérito deverá ser concluído em 30 dias.

Pistola

O delegado diz que a prioridade da investigação é encontrar a arma que foi utilizada no crime. Até o momento, a polícia não sabe de quem é a pistola e como Irajá conseguiu a arma que sumiu do local da tentativa de homicídio. 

Bala alojada

Segundo a assessoria do Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse), Aline de Jesus, continua com a bala alojada na cabeça. Segundo informações do hospital, os médicos tentaram retirar a bala, mas não conseguiram porque o local é bastante delicado. A assessoria salienta que o principal problema é a falta de vaga na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A jovem continua no centro cirúrgico em estado gravíssimo.

Crime

A tentativa de homicídio aconteceu na última quarta-feira, 10, no bairro Cidade Nova, localizado na zona norte da capital sergipana. De acordo com parentes da vítima, identificada como Aline de Jesus, de 25 anos, quando o namorado identificado como Irajá Rodrigues, de 26 anos, atirou na cabeça dela e depois cometeu suicídio com um tiro.

O irmão de Aline contou que estava em casa por volta das 13h quando Irajá chegou e pediu para falar com ela. Os dois foram para o quarto e minutos após, o irmão ouviu os gritos de socorro da jovem. “Quando tentei tirar minha irmã do quarto ele estava com uma arma e apontou para mim. Não pude fazer nada porque ele iria atirar em mim. De repente só ouvi os tiros”, disse.

Por Kátia Susanna

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