Deso alerta necessidade do descarte consciente dos resíduos sólidos

Sensibilização é o caminho para preservar os recursos hídricos e as bacias hidrográficas. (Foto: Ascom Deso)

O descarte inadequado de resíduos sólidos na rede de esgoto é um dos principais causadores de entupimentos de redes, com sérias consequências para o meio ambiente e para a infraestrutura do sistema.

E, na expectativa de que menos danos ocorra, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) alerta para a importância da conscientização das pessoas para que evitem jogar, por exemplo, restos de comida, papel higiênico, absorventes, fraldas, conservantes, cabelos e, principalmente, óleo de cozinha. Esses itens são apontados como principais vilões nesse cenário.

“O sistema de esgotamento sanitário foi projetado para coletar e transportar apenas resíduos líquidos. Por isso, é essencial evitar o descarte inadequado de materiais sólidos e gordurosos”, explica o superintendente de Sistemas de Esgotamento Sanitário da Deso, Marcelo Santos Barreto. “Enquanto companhia, temos o dever de receber os efluentes domésticos, submetê-los a um tratamento adequado e devolver uma água de qualidade ao meio ambiente”, destaca, salientando que o sistema de esgotamento sanitário foi projetado para coletar e transportar apenas resíduos líquidos, por isso é essencial evitar o descarte inadequado de materiais sólidos e gordurosos.

As práticas inadequadas podem gerar o extravasamento do esgoto, inclusive dentro das residências, afetando vasos sanitários e pias; ou diretamente na rede coletora, comprometendo os poços de visita. “Além disso, há risco de rompimento da tubulação e danos às bombas das Estações Elevatórias de Esgoto”, adverte Marcelo, ressaltando que o assunto é de grande relevância, pois permite esclarecer que a eficiência do sistema depende da colaboração de toda a sociedade.

A tecnóloga em saneamento ambiental da Deso, Soanne Hemylle de Jesus Santos, observou que “campanhas de conscientização ambiental são indispensáveis para promover a mudança de hábito da população”. Ela ressaltou, ainda, que o correto é separar os resíduos e destiná-los à coleta seletiva. “O óleo de cozinha, por exemplo, deve ser armazenado em garrafas PET e entregue em ecopontos para reaproveitamento na produção de sabão”, exemplifica.

Transtornos

O descarte indevido de resíduos gera transtornos e custos adicionais com desobstrução da rede, variando de acordo com cada situação. Em muitos casos, são necessários serviços de manutenção que vão desde a limpeza da caixa de gordura até a substituição completa da tubulação de uma residência. A Deso orienta que a remoção dos resíduos retidos na caixa de gordura seja feita regularmente, garantindo um descarte correto e ambientalmente responsável. “A conscientização coletiva é indispensável para assegurar o bom funcionamento da rede e a proteção dos recursos naturais”, reforça Marcelo Barreto.

Fonte: Governo de Sergipe

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