Moradores reclamam de assaltos constantes

A Praça possui um posto da polícia comunitária (PAC) desativado que atualmente serve de depósito para os trabalhadores que realizam manutenção no jardim do local. Os moradores contam que o (PAC) só funcionou durante três anos, mas depois foi desativado. Além disso, ao lado da sede da associação dos moradores, existem bancos que segundo as pessoas que vivem no conjunto é conhecido como local de uso de drogas.

Proprietários estão vendendo as casas para fugir dos assaltos

“Eu estava na garagem com dois clientes meus, quando os homens armados entraram e anunciaram o assalto. Meu maior medo foi pelas minhas filhas pequenas que brincavam na sala. Eu disse para eles levarem tudo da garagem, mas que não entrassem em casa. Roubaram celular, minha carteira com mais de R$ 100, além de um relógio e mais R$ 200 de outro rapaz do conjunto que estava aqui”, fala.

Receosa, a estudante N.B. que se mudou para o conjunto há pouco mais de um mês, teve a casa invadida duas vezes na mesma semana. “Há uns 15 dias, era uma quarta-feira, estávamos dormindo quando entraram em minha casa e levaram notebook e uma bicicleta. Na mesma semana,

Carro estacionado da polícia está a serviço de um morador que é da corporação

Com um prejuízo grande, o morador C. A. P., informou que no dia 10 de outubro, levaram duas televisões LED e LCD, um bisturi dermatológico, notebooks em um espaço de poucos mais de três horas enquanto a casa estava sem ninguém. “Os bandidos aproveitaram que eu estava em uma festa noite com minha família e levaram diversos equipamentos eletrônicos. Aqui não dá mais para sair de casa à noite que os marginais roubam tudo”, desabafa.

A presidente da associação dos moradores do conjunto Beira Mar I, Maria Isabel, revelou que em uma reunião recente com o secretário de Segurança João Eloy, foi informado que a Polícia Militar não possui policiamento fixo para o local.

PAC do local está desativado e serve como depósito para material de limpeza

O responsável pelo policiamento da capital, Coronel Enílson Aragão, confirmou que não existe efetivo suficiente para aumentar a segurança no local com um posto comunitário. “Nós não temos um efetivo para aumentar, o que estamos fazendo é intensificar as rondas com a radiopatrulha. Não temos efetivo para ficar na localidade 24 horas, inclusive o secretário passou essa informação. As rondas são feitas pelas equipes da Radiopatrulha, Getam, Cpmc e 2ª companhia do 1º Batalhão”, conta.