Conforme já destacado em matérias feitas pelo Portal Infonet, o governador Marcelo Déda anunciou as mudanças na Secretaria da Segurança Pública (SSP) e no comandando da Polícia Militar. A reunião foi promovida no último sábado, 5, no Palácio de Veraneio. Assumirão respectivamente as funções de comandante da PM e superintendente da Polícia Civil, o coronel PM Aelson Resende e a delegada Katarina Feitosa. O delegado João Batista, que respondia pelo cargo de superintendente, passará a ser o secretário adjunto. O coronel PM Aelson Resende é o novo comandante da PM (Fotos: Marco Vieira/ASN)
De acordo com o governador, a solenidade de posse será realizada entre os próximos dias 15 e 16 de fevereiro, após a semana onde será procedida a transição de todos os aspectos de comando.
Segundo o governador, estas mudanças seguem um processo natural de transição a partir de reflexões sobre as demandas que incidem sobre os mecanismos de segurança do Estado. “Iniciando-se o novo governo, uma das constatações que fiz é de que são inegáveis os avanços da segurança pública. A polícia de Sergipe tem demonstrado um desempenho notável na qualidade dos serviços que realiza, onde alcançamos o reconhecimento nacional na capacidade de elucidação de crimes, rapidez de captura dos autores de delitos, além da qualidade e quantidade de inquéritos concluídos”, avaliou.
Na busca desses resultados e novos indicadores, ainda segundo o governador, o secretário João Eloy propôs um remanejamento na equipe para galgar estes novos objetivos e cumprir as novas
missões. “Hoje fiz o convite para os novos titulares das instituições policiais sergipanas. O coronel Resende assumirá o comando da Polícia Militar, a doutora Katarina Feitosa assumirá a Superintendência da Polícia Civil, e o delegado João Batista, que respondia por esse cargo, passará a ser o secretário adjunto com tarefas muito nítidas para consolidar a nossa política de segurança pública, agregando novas ferramentas e instrumentos na área da gestão e também na área de definição da política”, anunciou Déda. Katarina Feitosa é a superintendente da Polícia Civil
Nesse sentido, o novo secretário adjunto viajará ao estado de Pernambuco, já na próxima semana, onde participará de uma reunião do Conselho de Segurança Pública daquele estado para estudar o modelo ali adotado. “Muito embora tenhamos, do ponto de vista de aparelhamento e remuneração e até de indicadores, números melhores que os de Pernambuco, nós queremos estudar avanços que são verificados em qualquer estado com humildade, pois a nossa meta é melhorar”, afirmou o governador.
Reconhecimento
Déda também fez questão de agradecer ao coronel José Carlos Pedroso pela colaboração que ofereceu durante o exercício do comando na Polícia Militar. “O cumprimentei pelo trabalho que fez, reconheci a sua capacidade profissional e o seu zelo como oficial da Polícia Militar para atender às diretrizes de governo e recuperar o prestígio daquela instituição mais do que secular. Uma das características do comando do coronel Pedroso foi o seu profissionalismo”, reconheceu o governador, ao informar que consolidando esse profissionalismo, ele irá fazer a transição de comando oferecendo toda colaboração ao novo comandante.
“Este é um fato inédito, demonstrando o espírito de colaboração do comandante que sai para o comandante que entra. Por isso fiz questão de agradecer e reconhecer o esforço do coronel Pedroso, seu compromisso profissional e a sua excelência como oficial da nossa Polícia Militar, pela colaboração que ofertou”, disse Déda.
Perspectivas
Segundo o coronel Resende, a indicação foi recebida com surpresa, a partir da determinação do governador com a anuência do secretário João Eloy, mas a natureza do trabalho de evolução da segurança pública é de seu pleno conhecimento, pois atuava como o secretário adjunto vivenciando a intensificação do processo de eficácia na gestão que é uma determinação do governador. “Assumimos esta nova missão preparados para os novos desafios de implementar esse novo modelo de gestão, priorizando o atendimento ao público. Este é um compromisso que mantenho desde que ingressei na Polícia Militar”, frisou o coronel Resende, que há 27 anos é oficial na corporação, onde também já foi soldado e sargento.
“Acima de tudo é motivo de orgulho encarar esse desafio de comandar uma tropa que passa por um momento de evolução, numa condição que não existia antes, mas ainda precisa se aperfeiçoar e mostrar à população sua eficiência no trabalho ostensivo, atuando de modo a obter o reconhecimento da sociedade sergipana, resgatando a sensação de segurança para a nossa população, o que valorizará cada vez mais o trabalho de cada policial”, ponderou o comandante indicado.
Com informações da ASN
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