VCA garante que população não será penalizada

Ônibus foram apreendidos na manhã deste sábado, 16 (Foto: Monique Garcez/Portal Infonet)

A apreensão de 66 ônibus da Empresa Viação Cidade de Aracaju (VCA) nas primeiras horas da manhã deste sábado, 16 em cumprimento a dois mandados de busca e apreensão expedido pela 14ª Vara Cível, pegou o diretor executivo da VCA, Norman Oliveira, de surpresa.

O recolhimento dos ônibus alugados pela VCA se deu devido ao atraso do financiamento junto ao banco e a empresa terá um prazo de cinco dias para regularizar a situação.

Em entrevista ao Portal Infonet, Norman Oliveira explicou que o processo de negociação estava ocorrendo normalmente e que em virtude da apreensão dos ônibus, deu entrada em uma ação cautelar na Justiça da Bahia, no sentido de reverter a situação.

Norman Oliveira: "Fomos pegos de surpresa. Não agimos com má fé" (Foto: Arquivo Portal Infonet)

“Nós fomos pegos de surpresa com essa ação, até porque nós estamos negociando com o banco que nos deu um prazo de dez dias a partir da última quinta-feira, 14 para normalizarmos a situação. O banco tem consciência que não estamos agindo de má fé e estamos fazendo todas as negociações. A situação dos empresários do transporte é crítica em Aracaju. Estamos há dois anos sem aumento de tarifa, mas com reajuste de componentes, de óleo diesel. Entramos com uma ação cautelar em Salvador e em cinco dias tudo deve estar resolvido”, acredita Norman Oliveira.

Ele garantiu que a população sergipana não ficará no prejuízo com a retirada de circulação dos 66 ônibus. “A população não será prejudicada pois já estamos providenciando uma frota reserva, além de contarmos com alguns ônibus das empresa Haley e Progresso que nos darão um suporte”, ressalta.

Salários

Indagado sobre as questões trabalhistas principalmente no que diz respeito às rescisões de funcionários que ainda não conseguiram receber, apesar de terem sido afastados da VCA há vários meses, Norman Oliveira foi enfático.

“Nós já pagamos tudo aos funcionários cujas rescisões foram amigáveis, agora existem aqueles que acionaram a Justiça e nós recorremos”.

Por Aldaci de Souza