Evento para empresários mostrou vantagens do uso da energia (Fotos: Portal Infonet) |
Empresários sergipanos participaram desta quinta-feira, 1º, do simpósio ‘Energia Solar como ferramenta de competitividade’. O evento vai proporcionar palestras e mesa redonda, para debater sobre as vantagens da energia solar, como forma de economia. O objetivo do evento, segundo os organizadores, é mostrar as vantagens do uso alternativo do sistema aos empresários.
O superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Rodrigo Rocha, destacou que a intenção de qualquer empresa é reduzir custos. “Para o cenário em que estamos vivendo, essa é uma ótima oportunidade de economizar através da energia solar. Portanto, hoje vamos discutir a viabilidade de implantação, quais são os caminhos, dificuldades, vantagens e benefícios, para que as empresas entendem que esse é um recurso de investimento”, ressalta.
Rodrigo destaca ainda, que o uso da energia solar proporciona uma economia de até 90% na conta de luz das empresas que utilizam o sistema. “Nós vamos apresentar essas vantagens aos empresários sergipanos e mostrar que essa é uma oportunidade de garantir mais economia para suas empresas”, diz.
Vantagens
Encontro é uma iniciativa do Sebrae, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), SergipeTec e Universidade Federal de Sergipe |
“Uma das principais vantagens do uso da energia solar fotovoltaica é a sua alta disponibilidade no meio ambiente, já que o Sol produz 4 milhões de vezes mais energia do que consumimos. Além disso, esse modelo não polui o meio ambiente, é gratuito, ocupa pouco espaço e possui baixa necessidade de manutenção. O retorno do investimento necessário para a aquisição dos equipamentos depende do porte do sistema instalado, mas a média, segundo os especialistas, é obtido entre quatro e sete anos. O excedente produzido pode ser incorporado ás redes de distribuição, permitindo que o usuário acumule créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. Apesar do crescimento registrado nos últimos anos, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que diz respeito ao uso desse sistema. A energia solar fotovoltaica responde apenas por 0,02% da matriz energética nacional. Isso se dá, segundo Carlos Felipe, pela falta de incentivos para o setor e pelo fato de legislação sobre o setor ser muito recente. Em Sergipe a situação ainda é mais grave, já que o estado é um dos poucos a não conceder isenção da alíquota de 30% do ICMS sobre o volume de energia produzido em uma residência ou ponto comercial.”
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