Quadrilhas juninas nos Jogos da Primavera. Por que não?

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“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Gilson Sousa*

Na sociedade moderna existem dois movimentos que são capazes de reunir multidões, além de encantar e transformar o comportamento de espectadores. Um deles diz respeito às competições esportivas, seja lá qual for a modalidade. O outro movimento está ligado aos eventos artísticos e culturais, principalmente os de apelo popular. Ou seja, esporte, arte e cultura são alguns dos elementos imprescindíveis à formação de uma sociedade.

Seguindo essa linha de pensamento, recentemente o maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos, anunciou que na edição a ser realizada na França, em 2024, será incluída uma modalidade que causou surpresa em muita gente: o breaking, estilo de dança mais conhecido como break dance. Essa dança de rua foi criada nos anos 1970, no Bronx, na cidade de Nova York (EUA), mas chegou ao Brasil nos anos 1980, e ganhou muitos adeptos no país. Bem por isso, muita gente aposta que os atletas/dançarinos brasileiros terão boas chances de medalhas na competição olímpica. Tomara que sim.

Regionalizando o assunto, é possível dizer que em Sergipe a mais importante competição esportiva envolvendo jovens de escolas públicas e particulares de todo o território local se chama Jogos da Primavera. O certame, que é nossa Olimpíada caseira, é organizado pelo governo do Estado e envolve atletas de diversas modalidades e categorias. Sendo assim, por que não incluir a modalidade Quadrilhas Juninas no rol de disputas dos Jogos da Primavera? Os objetivos, acima de tudo, seriam o fortalecimento de uma tradição e a disseminação da modalidade na juventude.

Atualmente, as quadrilhas juninas de Sergipe enfrentam dificuldades para encontrar componentes dispostos a praticar a atividade. Principalmente no que diz respeito às quadrilhas tradicionais. É notório que há uma certa descaracterização da dança em alguns grupos que investem mais na teatralização do espetáculo. Assim, a inclusão da modalidade Quadrilha Junina numa competição interescolar de âmbito estadual certamente ajudaria bastante na manutenção e fortalecimento de uma tradição que precisa se manter viva na sociedade. Aliás, seria um pioneirismo histórico para Sergipe. O cumprimento de um papel social muito merecido para um estado que busca valorizar suas raízes culturais.

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), a ideia de incorporar o breaking nos Jogos de Paris é uma iniciativa para trazer a audiência dos jovens para a competição. Na edição de Tóquio, o surfe e o skate tiveram esse papel. E sobre a dança de rua como modalidade olímpica, o diretor do Conselho Nacional de Dança Desportiva, Jose Bispo de Assis “Bispo SB”, disse que o Brasil tem “muito mais a buscar do que somente medalhas, visto que um dos nossos preceitos é melhorar o local em que vivemos através de atitudes positivas. A melhor vitória é aquela que é dividida com as comunidades de onde viemos”.

Para quem pergunta se dança é esporte, é bom lembrar também que há anos a Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) é modalidade olímpica. Executada por atletas do sexo feminino, trata-se de um tipo de ginástica desenvolvida com movimentos corporais baseados nos elementos do balé e da dança teatral, numa mistura de arte, criatividade e capacidade física, cuja execução é realizada em sincronia com a música. Muito a ver com a Quadrilha Junina, sendo que cada qual no seu quadrado.

Outra coisa: notadamente, grande parte das escolas sergipanas, tanto na capital quanto no interior, mantém a tradição das festas juninas com apresentação das quadrilhas escolares como ponto alto dos festejos. Então, por que não transformar essa iniciativa numa competição interescolar e, claro, incentivar cada vez mais a prática da atividade no ambiente escolar e social? Além disso, a competição entre quadrilhas juninas mirins e adultas terá regras bem definidas e poderá movimentar a comunidade escolar durante boa parte do ano, já que os Jogos da Primavera são disputados geralmente no segundo semestre.

A propósito, sobre os Jogos da Primavera, eles existem no Estado de Sergipe desde o início dos anos 1980. Mas foi oficializado como evento desportivo a ser realizado anualmente através da Lei n° 5.493, de 21 de dezembro de 2004, publicada no Diário Oficial nº 24678, do dia 22/12/2004, no governo de João Alves Filho, após aprovação na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe.

A lei diz que os jogos devem contar com a participação da juventude, através das Unidades ou Estabelecimentos Escolares da Rede Pública e da Rede Particular de Ensino de Sergipe. Diz também que as normas gerais, o calendário e a estrutura participativa para realização dos Jogos da Primavera devem ser obrigatoriamente estabelecidos, a cada ano, por Decreto do Governador do Estado.

E mais: cabe à Secretaria de Estado da Educação, também anualmente, mediante Portaria expedida, em tempo hábil, pelo seu secretário de Estado, após articulação com os vários órgãos, entidades, instituições e demais estabelecimentos interessados, definir as modalidades esportivas que devem ser objeto das respectivas competições, e dispor sobre requisitos, condições, instruções, orientações e o que mais se fizer necessário para realização dos Jogos da Primavera. Ou seja, uma questão de bom senso.

E para acirrar a provocação, cumpre ainda dizer que a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, inclui a dança em dois dos seus componentes curriculares: Arte e Educação Física. Isso quer dizer que ela transita entre a cultura e o esporte. Mesmo sendo a Educação Física reconhecida, na Base, como de natureza escolar, há uma compreensão que a concebe no rol dos esportes. Portanto, a arte da dança e a prática esportiva andam de mãos dadas nessa conjuntura.

Por fim, é preciso esclarecer que a tradição das quadrilhas juninas não nasceu em Sergipe. A elegante dança de casais tem suas origens na Europa, nos salões palacianos da França, Inglaterra, Portugal e outros países do continente que no século XIX celebravam os grandes encontros da Corte com essas danças envolventes. Na época, luxo, cortesia e elegância eram os pontos fundamentais nos eventos. A moda chegou ao Brasil em 1808, com a vinda da família real portuguesa ao país que havia colonizado há anos. Alguém por lá teve a brilhante ideia de trazer a dança de pares para o Nordeste e o restante da história a gente conta nos livros de história. Está lançado o desafio em prol da cultura.

*Gilson Sousa é jornalista, pesquisador da cultura popular e Mestre em Comunicação pela UFS.

 

O tempo passa E hoje, 11, completa 22 semanas que o blog espera ansioso as respostas do questionário enviado ao arcebispo d. João Costa: https://infonet.com.br/blogs/os-catolicos-de-se-querem-saber-perguntas-para-o-arcebispo-de-aracaju/  

Clima de velório Depois da visita de investigação realizada na arquidiocese de Aracaju pelo representante do Papa, um amigo do chefinho sonso da 13 de julho disse que a cúpula não para de tomar remédio para dormir. Segundo um aliado da terra das Dores, o homem ficou tão nervoso que tremeu bastante na conversa particular que teve com o núncio apostólico.

Muitas explicações O amigo do chefinho sonso também confidenciou ao titular deste espaço que o ecônomo da arquidiocese, que espalhou para muita gente uma foto que tirou com o representante do Papa, teve que dar muitas explicações, pois o chefe não está em condições de explicar nada. Ao final da investigação, a cúpula sumiu e ficou preocupada com o que irá acontecer. É aguardar.


 

Atenção MPF/SE: obra inaugurada em maio/2022 por Bolsonaro em SE desaba e DNIT diz que já “contratou empresa para fazer o reparo” Oxente! A responsável é a empresa que fez a obra mal executada. O dinheiro tem que sair da empresa ou do gestor que atestou o péssimo serviço. A foto ao lado é do desabamento do trecho na BR-101, no município de Muribeca, inaugurado com pompa e circunstância por Bolsonaro no último dia 17 de maio (trecho de 40 kms de Capela a Propriá). A obra não resistiu a primeira chuva. Os defensores dele dirão que ele não pode ser responsabilizado. Ele não, mas a empresa que fez a obra mal executada sim. Como também o gestor que atestou a obra que deveria, através de sua equipe de fiscalização, verificar os vícios e defeitos técnicos na obra. Quem fez o calculo estrutural e todo o trabalho técnico que é necessário numa obra desta envergadura. E agora o DNIT diz que já “contratou uma empresa para fazer o reparo”. Vai gastar mais dinheiro? O blog espera que o MPF entre com uma ação em defesa do erário. Além da chuva o DNIT que escorrer o dinheiro pelo ralo…



Lula: “orçamento secreto é a maior bandidagem já feita em 200 anos” Brasil 247: O ex-presidente Lula discursou no sábado (9) em Diadema, na Grande São Paulo, e afirmou que o vai colocar “ordem na casa” ao dialogar com o Congresso, se eleito, sobre o orçamento secreto. “O orçamento secreto é a maior bandidagem já feita em 200 anos. Vamos ter que discutir [isso] com o Congresso. Quem administra o orçamento é o governo. O Congresso legisla e o Judiciário julga. Uma das nossas tarefas, minha e do Alckmin, é a de colocar ordem na casa”, disse o petista citado pelo jornal O Globo. Será que Lula está esquecendo do senador Rogério em Sergipe, padrinho do orçamento secreto? Ou ele já jogou a toalha para o companheiro petista? Toda matéria aqui:https://www.brasil247.com/brasil/lula-diz-que-orcamento-secreto-e-a-maior-bandidagem-ja-feita-em-200-anos

As ruas de Salvador – no percurso das três etapas do Caminho de Santa Dulce dos Pobres – estão ganhando novo visual com a linda sinalização para os peregrinos!

Caminho de Santa Dulce dos Pobres: 464 km de fé, emoção e devoção Criado para homenagear a primeira Santa nascida no Brasil. O  CAMINHO DE SANTA DULCE DOS POBRES tem um percurso de 464 Kms e está dividido em 26 etapas. Começa na maternidade São José, na cidade de Itabaiana, em Sergipe, e termina no Memorial de Santa Dulce, em Salvador, na *BAHIA*. São quilômetros de fé, emoção e devoção vividos em meio à exuberante Natureza.

Litoral sul O trajeto percorre cerca de 300 KM DE AREIAS ALVAS, banhadas pelo mar aberto do litoral sul de Sergipe e pela privilegiada Costa dos Coqueiros, na Bahia. A orientação para o peregrino é feita com a SETA AZUL em fundo amarelo e pelo alinhamento dos coqueiros à beira bar.Ao longo do CAMINHO DE SANTA DULCE DOS POBRES o peregrino vai conhecer toda a história de vida da menina MARIA RITA LOPES PONTES, que virou Irmã Dulce e depois, com a comprovação de seus MILAGRES, Santa Dulce. Aliado a isso, conhece um pouco de geografia, folclore, gastronomia, costumes e tradições dos povoados por onde passa.

Podcast do peregrino Para saber um pouco mais da história de Santa Dulce e do CAMINHO que a homenageia, o PÉDCAST DO CAMINHO ( O Podcast do peregrino) recebeu ANCELMO ROCHA, um dos idealizadores e mantenedor do CAMINHO DE SANTA DULCE DOS POBRES: https://open.spotify.com/episode/4q9xYkEvKXnXdGYviOj92I?si=6b3e09ec467d4c41&nd=1
ou   https://anchor.fm/pedcast-do-caminho/episodes/32—CAMINHO-DE-SANTA-DULCE-DOS-POBRES-464-KM-DE-F–EMOO-E-DEVOO-e1k66p3

 



Loteria sergipana Deu o que falar o artigo que o advogado e pré-candidato a deputado estadual Jorginho Araujo soltou na imprensa sobre a possibilidade de aumentar a arrecadação estadual de Sergipe implantando uma loteria estadual. Jorginho foi muito elogiado por tratar do tema como uma possibilidade real de incremento na receita do Estado, objetivando aumentar os investimentos em programas sociais, no esporte, cultura, lazer, além de ações que fomentem a criação de novas vagas de emprego e geração de renda.

Grota de Angico: Governo do Estado envia ofício ao Departamento de Jornalismo da rede Globo E a péssima repercussão da matéria veiculada pela Rede Globo, no programa Fantástico, no quadro “Avisa Lá Que eu Vou” informação que a Grota de Angico é em Piranhas (AL) e não em Poço Redondo (inclusive com chamada no JN no dia anterior da veiculação) suscitou um ofício do governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, pedindo uma reparação em respeito ao povo de Sergipe e aos milhões de telespectadores que assistiram a matéria. O ofício, assinado pelo secretário José Sales Neto, esclarece que entende a importância da matéria para impulsionar o turismo na região, mas não se pode deixar de registrar o equivoco geográfico e histórico, que prejudica o querido e amado estado de Sergipe.

ABL de portas mais Abertas (Valor/caderno cultura 08/07), enquanto isso em Sergipe del Rey a ASL, virou um feudo familiar com pseudos intelectuais. A atual presidência transformou a ASL em uma instituição “Morta” Cadê os rebeldes? SOS Luiz Eduardo Costa: chute o balde! Peça a ajuda dos verdadeiros intelectuais, como Anselmo Oliveira, Jorge Carvalho, Marcelo Ribeiro, Francisco Rollemberg, entre outros pouquíssimos.





 

 

Obras literárias de autor sergipano integrarão acervo da biblioteca do Congresso Norte-americano Os livros de autoria do desembargador Edson Ulisses de Melo- “Reflexões Cidadãs” e “Sabedoria Popular no zap zap- I e II” integrarão a “Library of Congress”, biblioteca do Congresso Norte-americano, uma das maiores do mundo. Os livros foram adquiridos pela bibliotecária do escritório brasileiro da instituição, por intermédio da editora ArtNer, que editou e indicou os livros do escritor sergipano.

Satisfação Para o des. Edson Ulisses de Melo é uma satisfação que as obras literárias de um sergipano farão parte de um acervo de uma das maiores e importantes bibliotecas do mundo, lembrando a importância de nomes como Silvio Romero, Tobias Barreto e tantos outros intelectuais sergipanos que são reconhecidos internacionalmente.

Cadê o carro do fumacê? Com os números altos de casos de dengue, chikungunya  e zica, a população dos bairros questionam cadê o carro fumacê? Em Aracaju, principalmente nas regiões da Coroa do Meio e Atalaia. Cadê as autoridades da saúde pública municipal? Vão espera aumentar e ter mais mortes para colocar esse carro na rua? Será que é por causa da gasolina? A cidade precisa de gestor na saúde.

Exame de saúde do Detran tem de ser pago em dinheiro à vista e em espécie a ainda A muito tempo esses exames de saúde que o Detran exige das pessoas que vão tira habilitação vem sendo cobrado à vista em dinheiro, porque isso nos tempos dos cartões de débitos e Pix, porque tem de ser espécies? O mundo da tecnologia chegou é um órgão desse ainda trabalha assim? Há, se você pedir recibo do pagamento também não dão. Qual o motivo? A área de defesa do consumidor do Ministério Público Estadual precisa fiscalizar as clinicas credenciadas para estes exames e descobrir porque tanto mistério nestes pagamentos? Será que não é para ser contabilizado como dinheiro limpo?

André Moura relembra luta história pelos Agentes de Saúde e de Combate às Endemias Na sexta-feira (8) o ex-deputado federal André Moura (UB) participou do Encontro Estadual dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes De Combate às Endemias de Sergipe e lembrou da sua atuação no Congresso Nacional pela conquista dos direitos para os profissionais da área.

Autoria André se destacou como defensor ativo da categoria, foi o autor do projeto de lei que regulamentou as atividades, condições de trabalho e direito previdenciário. “Hoje, depois de tantos anos, a gente olha pra trás, bate no peito e diz: valeu a pena. No Brasil, antes dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias, apenas uma categoria tinha um piso garantido, que era o Magistério. Vocês foram a segunda categoria na história deste país a conquistar esse direito”, lembrou André.

Defesa Com influência no Congresso Nacional, André escolheu ficar ao lado dos trabalhadores e da defesa de seus direitos. “Quantas vezes você viu um líder dizer não a um governo? Eu vi André dizer não lá na Câmara, ele ficou do nosso lado. Eu acompanhei de perto”, testemunhou Jailton dos Santos, presidente da Federação das Associações Municipais dos Agentes Comunitários de Saúde do estado de Sergipe (FAMACSE).

Importância Presente no evento, a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (CONACS), Ilda Angélica, também destacou a importância de André na luta em Brasília. “Falar de André Moura, pra nós que fazemos a Confederação, é muito fácil. É falar de um cara que tem compromisso com seu povo, que tem um compromisso com o seu estado e que, acima de tudo, abraçou a causa da nossa categoria”. “Fiz tudo isso por entender que os agentes de saúde e de endemias tendo melhores condições de vida, ofertam uma melhor saúde pública para o povo brasileiro. Reconheço também que a luta ainda não acabou. E eu quero poder estar em Brasília no próximo ano para continuar ao lado de vocês”, concluiu André Moura.

“A carcinicultura é uma atividade de baixo impacto e de grande potencial econômico” Incentivar a carcinicultura capacitando produtores e colocando o camarão no Programa Nacional de Merenda Escolar são algumas das propostas do pré-candidato Fábio Mitidieri para o setor, que já é responsável pela produção de 7% do camarão do Nordeste. Fábio pretende reunir produtores e pesquisadores da área para construir propostas para área focadas na geração de emprego e de renda.

Profissionalização De acordo com Censo de 2017, o estado soma 380 unidades de produção, distribuídas em 20 municípios. Nossa Senhora do Socorro, Brejo Grande, São Cristóvão e Pacatuba são os maiores produtores em quantidade de criadouros. “Nosso objetivo é profissionalizar esses produtores, tornando a carcinicultura ainda mais rentável e com capacidade de disputar mercado. Sergipe vai avançar. A carcinicultura é uma atividade de baixo impacto e de grande potencial econômico”, diz Fábio, que cita o exemplo de Indiaroba como modelo de desenvolvimento da atividade. O município incluiu o alimento na merenda escolar.

Cadeia produtiva Na semana passada, o Sebrae reuniu produtores e pesquisadores da área em um Encontro Estadual dos Carcinicultores. As discussões em torno da cadeia produtiva envolveram a organização dos produtores, já que atualmente a comercialização é feita por atravessadores. Com capacitações e incentivo fiscal, os produtores podem se organizar em pequenas cooperativas com capacidade de realizar todas as etapas da produção: viveiro, manejo, aproveitamento das cascas, venda.

Plano de governo José Milton Barbosa é engenheiro de Pesca e professor adjunto da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e ressalta a necessidade de plano de governo para a aquicultura com foco na pesquisa. “A carcinicultura causou inegáveis ganhos socioeconômicos e ambientais no baixo São Francisco e em todo estado. No entanto, há necessidade de um plano de governo para a aquicultura, com políticas públicas de apoio a atividade, com criação ou fortalecimento de órgão de assistência técnica, contratação de técnicos especializados, fortalecimento de linhas de crédito e de cadeias de comercialização e aporte de recursos para pesquisa nos órgãos fomentadores. Assim, certamente, teremos o fortalecimento da atividade com aumento do fornecimento de proteínas de origem animal de alto valor e melhoria das condições de vida de muitas famílias de pequenos e médios produtores”.

Merenda escolar Para Barbosa, inserir o camarão na merenda escolar é um ganho nutricional para alunos e apoio produtivo para os criadores. “O camarão na merenda escola é um grande avanço e uma grande sacada do poder público. Você oferece aos alunos um produto nobre no seu dia a dia escolar e, por outro lado, apoia produtores de camarão do município”.

 

Laércio comemora resultados positivos dos festejos juninos para a economia de Sergipe Foram mais de 30 dias percorrendo todos os recantos de Sergipe, conferindo os festejos juninos no reencontro dos sergipanos com a festa mais tradicional do Nordeste. Feliz com a receptividade, o deputado federal e pré-candidato ao Senado Laércio Oliveira (PP) comentou que “é preciso salientar que, além de trazer alegria para o nosso povo, as festas juninas movimentam a economia através do turismo, da geração de emprego e da oportunidade de melhorar a renda”.

Encerramento Na sexta-feira, 8, Laércio esteve em dois eventos que marcam o encerramento dos festejos juninos no estado: a Festa do Mastro, na Santana do São Francisco do prefeito Ricardo Roriz, e o Forró das Brotas em Santo Amaro das Brotas, com o prefeito Paulo César. O pré-candidato ao governo Fábio Mitidieri e o deputado estadual Adailton Martins também acompanharam as celebrações. “Foi emocionante ver o povo de volta às ruas depois de dois anos de pandemia, com as cidades enfeitadas e os artistas e comerciantes tirando seu lucro”, disse Laércio.

Destaque A presença do pré-candidato ao Senado na Festa do Mastro, que completou 33 anos, foi destacada pelo prefeito Ricardo Roriz. “Laércio tem uma história com o nosso município, que já vem de outras gestões. Ele se notabilizou pela preocupação com o povo, sem olhar partido ou ideologia. Exerce o seu papel de bom político que é, ajudando os municípios a superarem suas dificuldades. Para nós, é uma honra recebê-lo em Santana de São Francisco”, enfatizou o prefeito.

Servidora da Prefeitura de Lagarto tem salário superfaturado de R$ 1,2 mil para R$ 9,6 mil Deu no site “O Bolo é Grande”: Taiza Rocha Guerra exerce cargo em comissão na Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto como gerente de serviços auxiliares desde fevereiro de 2021. O salário base de Taiza é de R$1.212,00,contudo, o valor é superfaturado, aumentando gradativamente até chegar a R$9.693,00. A denúncia partiu de dentro da própria Secretaria de Saúde, e os valores foram verificados no Portal da Transparência do Município.

Contratação A comissionada foi contratada para trabalhar na gestão da ex-secretária municipal de Saúde de Lagarto, Polyanna Ribeiro – irmã do deputado federal Gustinho Ribeiro – que abandonou o cargo após ser intimada pela Polícia Federal a dar explicações na Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros. A servidora também foi secretária municipal de Assistência Social de Salgado à época em que o marido de Polyanna, Duílio Siqueira, era prefeito da cidade. Toda matéria aqui:
https://www.oboloegrande.com.br/servidora-da-prefeitura-de-lagarto-tem-salario-superfaturado-de-r-12-mil-para-r-96-mil/

 

 

 

 

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                                  OPINIÃO 

 

A Covid-19 e O Feitiço do Tempo    Por Antônio Carlos Sobral Sousa

O Feitiço do Tempo (Groundhog Day), filme filosófico da década de 1990, dirigido por Harold Ramis e estrelado por Bill Murray no papel de Phil Connors, um insuportável meteorologista de Pittsburgh, Pensilvânia, nos EUA, que se ressente de ter sido escalado para a insignificante tarefa de reportar a celebração do Dia da Marmota, no distrito de Punxsutawney, no mesmo Estado. Ele planejava retornar para a pujante “Cidade do Aço” logo após as festividades, todavia, uma armadilha em forma de temporal, causado por uma nevasca, o faz ficar retido na pequena localidade. O aborrecido e egocêntrico personagem passa a dormir e acordar todo dia, no mesmo dia em que gravou a reportagem.

Essa comédia estadunidense reflete o que estamos vivenciando no terceiro ano da pandemia da Covid-19, enfrentando a quarta onda da doença, com os mesmos problemas e com as mesmas controvérsias. Parece que o tempo não passa…  A sensação de déjà-vu volta a atormentar os médicos e demais profissionais de saúde, além de gestores de unidades hospitalares, por diversos motivos: inúmeros telefonemas ou Zaps de pacientes e/ou familiares aflitos por estarem contaminados pelo nefasto vírus; aumento dos atendimentos nas urgências com síndromes respiratórias, carecendo de diagnóstico diferencial sobretudo com a influenza; crescimento dos internamentos de casos graves de Covid-19, forçando o retorno de UTIs dedicadas ao tratamento da virose, com todo o aparato de segurança requerido e o receio daqueles que lidam com os enfermos, de se contaminarem e/ou de transmitirem a virose para seus familiares e entes queridos. 

A elevação do número de casos e de óbitos por Covid-19 registrada ultimamente, pode ser creditada, seguramente, a alguns fatores: queda, muito precoce do uso das máscaras em locais fechados; estagnação no processo de imunização; baixa adesão à quarta dose da vacina; surgimento de subvariantes da cepa Ômicron do SARS-Cov-2, como a BA.2, muito mais transmissível que a BA.1, que nos atormentou no início do ano e as  aglomerações em eventos’, notadamente o carnaval fora de época no sudeste e as festas juninas aqui no nordeste.

Apesar de incontestes evidências favoráveis à proteção chancelada pelas vacinas contra a COVID-19, sobretudo para casos graves e mortes, e, inclusive, da falta de respaldo científico da eficácia de drogas como a Ivermectina, na prevenção e no tratamento da referida virose, ainda encontramos uma legião daqueles que, veementemente, torcem contra os imunizantes e disseminam o uso do “milagroso” vermífugo e de outros componentes do chamado “Kit Covid”, em detrimento dos efeitos colaterais (alguns graves), que estas drogas podem causar. Pesquisa recente, realizada no HCor de São Paulo, mostrou que, entre os hospitalizados neste ano, 31,8% não haviam recebido uma dose sequer da vacina e que os óbitos praticamente zeraram entre os pacientes internados acima de 40 anos de idade e com poucas comorbidades, atestando o benefício dos imunizantes.

Portanto, a pandemia ainda não acabou! Temos que continuar usando a ciência para iluminar as nossas decisões e olhar para a frente com as lições aprendidas no passado. Finalizo citando o grande imperador romano, Marco Aurélio: “O que fazemos agora ecoa na eternidade”.

 

*Professor Titular da UFS e Membro das Academias Sergipanas de Medicina, de Letras e de Educação

 

OPINIÃO 

 COISAS DE “SERGIPE DEL REY”  Por Clarkson Ramos Moura 

EM VERDADE, O ESTADO DE SERGIPE SÓ TEM TRÊS SÍMBOLOS CÍVICOS OFICIAIS:

1) A BANDEIRA DO ESTADO;

2) O HINO SERGIPANO OU DE SERGIPE;

3) O SELO DO ESTADO.

SEM QUALQUER BASE LEGAL, O “SELO DO ESTADO — QUE SERVE PARA AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS OFICIAIS — TEM SIDO EQUIVOCADA E IRREGULARMENTE UTILIZADO, TAMBÉM, COMO O “BRASÃO DO ESTADO”.

A PROPÓSITO, SEGUNDO A HERÁLDICA — CIÊNCIA AUXILIAR DA HISTÓRIA — TAL SÍMBOLO DEVE INCORPORAR A IMAGEM DA TERRA.

ALIÁS, HÁ UMA INESCUSÁVEL AUSÊNCIA DE ESCUDO OU EMBLEMA.

ENTENDE-SE, PORTANTO, QUE, SEM ESCUDO, NÃO HÁ BRASÃO.

EM TEMPO, SUGIRO, DE BOM ALVITRE, A QUEM TENHA COMPETÊNCIA PARA TANTO, PROVIDENCIAR SUPRIR A INDIGITADA, INDISPENSÁVEL E FACTÍVEL FALTA.

POR REMATE, RESSALTO HAVER FEITO ESTA NOTA, APENAS, COM O “ANIMUS ADJUVANDI”, OU SEJA, COM A INTENÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO.

 

TRÊS SONETOS DO DESAMOR    por Francisco Rollemberg

 

Na década de 70 do século passado, no meu gabinete, em Brasília, recebi uma mestra sergipana. Na ocasião, eu estava a redigir quando, para minha surpresa, a visitante perguntou o que eu estava a fazer. Disse-lhe:

— Estou escrevendo um conto.

            — Ora! Não perca seu tempo, tudo o que tem a se dizer já foi escrito, não há mais nada a acrescentar.

Perguntei-lhe então:

— O que devo fazer? Plagiar? Mesmo que tudo já tenha sido dito, não há formas de se dizer o dito de outra maneira mais atual, mais convincente?

Respondeu-me:

— Não, o tempo de hoje só nos propicia o desfrute total da vida. Aqui mesmo, no Congresso, tudo ja está programado. Nada será modificado, esqueça isso! Volte à vida. Veja como a mesma é bela e não pode ser desperdiçada. Saia, passeie, veja, ame, “tempus fugit”, o tempo foge, e o que vai levar da vida?

Confesso que foi o encontro e o diálogo mais complexo da minha vida: enfrentar uma pessoa tão descrente e tão epicurista.

Não me convencendo, não voltou mais a procurar-me.

Até hoje me pergunto qual foi o objetivo da tal visita.

Ora! Sei que a vida é bela, que ela nos oferece um espectro largo de experiências, mas cada qual, de acordo com a sua natureza, escolhe o seu caminho.

Por que então não escrever? Por que não registrar para os pósteros os seus sentimentos, suas esperiências, suas crenças e suas aptidões.

Homem de fé, médico por vocação, escritor bissexto, encontro na escrita um renascer das minhas recordações, das minhas saudades. Assim sendo, sempre que posso, nos meus desorganizados arquivos, guardo coisas que marcaram momentos da minha vida, tais como: recortes de diversos jornais, discos, livros, desenhos, entre outros.

Assim, na viagem das recordações da minha juventude, encontro um velho artigo de mais de meio século, de um jornalista baiano: Aristóteles Gomes, uma crônica que, de certa forma, contradiz o que me afirmou a mestra:

— Tudo foi escrito, mas pode ser reescrito sem rotular de plágio.

Ele começa assim: era meu desejo fazer outra crônica sobre Emílio de Menezes: o grande poeta e humorista da Terra dos Pinherais. Mas o que realmente fiz foi pedir a poetas baianos que completassem o soneto Ela, de Guilherme de Almeida, constando apenas dos dois versos magníficos:

Não te esqueças de mim, querido meu…

E foi ela afinal que me esqueceu!

Assim, atendendo a meu apelo, outros poetas vêm-me remetendo Ela.

Como se vê, nem tudo foi escrito – as mesmas ideias, os mesmos sentimentos variam nas suas manifestações. Vejamos então três sonetos de autores não identificados que apresentaram só pseudônimos:

 

Ela

“Não te esquecas de mim, querido meu”

Ela me disse à hora da partida,

Com voz entrecortada e comovida

Que mais o coração me entristeceu.

 

Parti levando a dor da despedida,

A doçura do beijo que me deu.

Atirando-me à luta pela vida

Jamais o meu amor arrefeceu.

 

Viajei, percorri terras distantes.

Vi mulheres formosas, fascinantes.

Mas nenhuma a seu riso me prendeu.

 

E ao regressar agora, é mágoa infinita.

Reconheço que a amo muito ainda.

“E foi ela, afinal, que me esqueceu!”

 

Ela

“Não te esqueças de mim, querido meu.”

Ela me disse. E acrescentou vaidosa:

Serei tua na glória do Himeneu

com a floração estuante de uma rosa.

 

Vai, meu amor, porque o destino teu

é a gama sutil em que se entrosa

este amor imortal que Deus nos deu

numa bênção divina e generosa.

 

E assim parti, levando no meu peito

a euforia que rege os tique-taques

de um coração alegre e satisfeito.

 

Mas deste sonho, um dia, estremeceu,

ruiu sem estridores e sem baques.

“E foi ela, afinal, que me esqueceu!”

 

Ela

“Não te esqueças de mim, querido meu.”

Ela mo disse em plena primavera.

Saudosa estava, mais saudoso eu era:

“Confia, Julieta, em teu Romeu!”

 

Meu amor foi perene… O beijo seu

Em meus lábios cantava… e eu bem quisera

Eternizar aquela primavera

Bebendo o néctar que meu sonho bebeu:

 

Esquecê-la jamais, jamais! Como esquecê-la

Se em minha noite ela era a noite estrela

Que a mão de Deus benigna acendeu?!

 

Compreenda, quem possa o tal Cupido

Eu cumpri fielmente o prometido…

“E foi ela, afinal, que me esqueceu!”

O que mostram os três poemas? Que há sempre um lugar para viver e para criar na finitude da vida e no infinito da alma.

 

Aracaju/SE, 4 de julho de 2022.

 

PELO TWITTER

                                                      

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 Prosperidade é precisar

cada vez mais de menos.          

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Do Inominável: “vou defender a família brasileira”. Qual? Ele está na terceira família. Pior: ofende a filha da qual diz que foi fruto de uma “fraquejada”. Imaginem o trauma que esta menina levará para o resto da vida, de um pai que acha um erro ter tido uma filha.

 www.twitter.com/sergiotodoprosa

  “Essa eleição é a luta do Bem contra o Mal”, disse o Mal.

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 www.twitter.com/ChakalPedreira A Necropolitica a todo vapor!

 

 

 

 

 

 

 

 

www.twitter.com/cezar_britto O Tempo das Máscaras Caídas revela os rostos moralistas camuflados no traje de “pessoas de bem”… sem disfarces, sabemos agora quem são… e não nos enganarão mais… sou otimista contumaz…

  

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Frase do Dia

“Apenas aqueles que arriscam a ir demasiado longe conseguem descobrir o quão longe se pode ir.” T. S. Eliot.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Papa: caminhando com Jesus, se aprende a ver o outro e sentir compaixão. Ouça e compartilhe:                                 

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-07/papa-francisco-angelus-10-julho-2022-parabola-bom-samaritano.html

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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