Às vezes construímos grandes sonhos em cima de grandes pessoas. Com o passar do tempo, descobrimos que grande eram os sonhos, e as pessoas pequenas demais.
Existe um colesterol “bom” no sangue que é o HDL e três “maus” que são o colesterol total, os triglicerídeos e o LDL – colesterol. O problema clinico mais comum é a elevação de triglicerídeos e redução de HDL, mostrando a forte ligação entre eles. Uma das explicações para a redução do HDL é a transferência do colesterol, deste para os LDL e VLDL.
Por outro lado, mesmo que os níveis de LDL sejam normais, observa-se que a sua molécula é menor e mais densa, com maior chance de ser oxidada. A importância deste fato reside em que o poder de aterogenicidade desta molécula de LDL é muito maior, aumentando, portanto o risco de doença cardiovascular.
Os triglicérides elevados podem ser explicados pela superprodução hepática e pelos altos níveis de ácidos graxos circulantes. Associada a estas alterações encontra-se uma maior resistência à insulina, conferindo hiperglicemia e colaborando na hipertrigliceridemia.
Epidemiologia
Calcula-se que mais de 60% dos indivíduos diagnosticados com uma doença arterial coronária já apresentem sobrepeso ou obesidade. Vários estudos clínicos nacionais e internacionais têm demonstrado maior risco de doença cardíaca em mulheres obesas. Quando se considera a obesidade de forma geral, o risco no homem é quatro vezes maior. Porém, se analisarmos apenas a obesidade abdominal o risco passa a ser igual em ambos os sexos, mostrando a importância do biótipo da obesidade na gênese das doenças cardíacas. Convém chamarmos a atenção para o fato de que a obesidade e a resistência a insulina em geral estão relacionados à hipertensão arterial, que é um outro fator muito importante de risco cardiovascular.
Cuidados Dietéticos
Para um adequado controle desses fatores de risco está implícita a redução do peso, com redução de ingestão calórica e consequentemente da resistência a insulina.
Nesse momento cabe ressaltar a importância da orientação do nutricionista na condução correta da alimentação do indivíduo.
Outros fatores de risco também devem ser considerados, como a eliminação do tabagismo, o estímulo à atividade física, o controle da pressão arterial e de todos os outros fatores de risco que existirem e estiverem associados.
Pesar pouco, comer de forma saudável e fazer atividade física orientada significa uma boa qualidade de vida e uma grande redução de risco de doença coronariana.
Muita Saúde, muita Paz e uma boa Semana…