“União e Reconstrução”

As esquerdas nada constroem e bem sabem consumir.

Alimentam-se da promessa ilusória de conseguir reunir os despreparados para o desfrute gratuito das benesses da natureza.

Da natureza, nada cai do céu sem esforços. Nada é de graça!

Mas as esquerdas prometem conceder tudo, e de graça! Contrariando até mesmo os mais que cruéis e infiéis economistas, que assim afastam o sempre possível almoço “SIF” por bem servido, com os campos podendo vencer a praga por cansaço, dela praga, infatigável, e com as colheitas levitando direto dos eitos aos silos, tudo sem suor, e com só proveito, inclusive por bom oscilo, tudo aprender na escola risonha e franca, que em boa sina persiste parada em greve, a comprovar que o ócio será sempre bem-vindo, por ser melhor e criativo, desde que a boa pedagogia reúna em seu desfavor: a melhor preguiça!

Indolência, para que te quero, se as esquerdas tudo conseguem em flatulentes promessas distributivas?

Poque elas, as esquerdas, sabem bem e melhor; dourar a pílula! Com o “ouro-de-tolos” é verdade!

As sinistras são boas em bem denegrir o que mereceria melhor erigir. E derrubar, pôr para baixo, o que lhe não é do agrado.

E a história do mundo revela tal caos, a miséria plantando a cizânia, demolindo o que encontra, e incapaz de construir uma sociedade melhor, e sem traumas!

Das esquerdas, em pátria nossa, ouve-se ainda o choro de tantos mártires do período autoritário vivido por nosso país na minha mocidade, incontáveis e infinitos imaginados ainda, a merecerem levantamentos indeterminados e extenuados de  comissões de inverdades depuradas, nunca de todo suficientes, para tudo pôr à luz, e esclarecer a mentira exaltada, justo quando o noticiário esmaece, esquece e criminaliza: as centenas de “tolos patriotas”, ou “ingênuos mais-que-tolos, por simplórios”; que armaram no “Oito-de-Janeiro”, só com Salmos cantados, preces remidas, e dobrados invocados por hinos desafinados, a implorar auxílios dos céus e dos vaus incréus envergonhados nos quartéis, para construir o grande “‘putsch’, sem cerveja, nem cervejaria”, e que restou pior por hemicrania de ressaca, na “mais-que-exaltada intentona, justo quando nunca, jamais, o mereceria, contra a nossa ‘infeliz democracia’”.

Porque haja infelicidade após a ultima eleição presidencial onde um candidato aclamado pelas ruas, o Capitão (“de pijama”) Bolsonaro, perdeu nos votos apurados por uma urna eletrônica “inauditável”, mas convalidada como Mistério de Substanciação da Suprema Corte Eleitoral, perante qual toda desconfiança enseja criminal padecimento.

Um padecimento referendado por pouco mais da metade do eleitorado, faltando um fiapo apenas, para o contrário ter vencido, valendo sobremodo o universo mais esclarecido da nação, os daqui do nordeste.

Uma frustração que permanece entristecendo à pátria, embora as esquerdas no seu mister de fazer brilhar por douro de tolos os flandres e cobres azinhavrados, eis que o país enveredou por um caminho de “união e reconstrução”,quando promove somente a sucessiva desunião com demolição.

Ontem mesmo, num Congresso Nacional dividido, houve até troca de tapas entre Deputados, justo sobre o apupo a um Lula, agora pouco eloquente, como nunca o foi enquanto Presidente, sendo pouco aplaudido pelos seus apoiadores, e sendo bem mais apupado pelos seus opositores.

Se alguns gritavam “Lula, guerreiro, do povo brasileiro!”, outros, roubando-lhes a verve e a rima, no mesmo tom se esgoelavam bem mais alto em vazio plenário de galerias: “Lula, cachaceiro, devolva o meu dinheiro!,.

Uma extensão de outras palavras externadas nas praças e ruas destes Brasis, afinal ao “Olê! Olê! Olê! Lula! Lula! Lula!”, antes querido e referido país afora, agora vem sendo vencido pelo “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão!”, que se alastra nas mesmas praças e rincões, num país desunido, insatisfeito, temendo a reconstrução defendida.

 Se não é verdade: Sou eu que estou inventando.

Por ironia e decepção, em terra de grande desilusão, dir-se-á que tudo isso é coisa de bandalha, de falta de educação! De um lado e de outro! Faltas em excesso de deseducação!

No mais, poder-se-á dizer que há ladrões que nem na cruz merecem perdão, quanto mais por simples “engano” de CEP.

Quanto ao “guerreiro”, pode ser um bandoleiro e até um quadrilheiro, coisa de rima apenas, sem união e por pior: desconstrução! Tendo até por isso um Deputado estapeado o colega, que choramingou inconsolado no salão.

De tapa, ninguém está livre e melhor é não receber. Se receber é bom não vingar, mas bem pior é choramingar.

Da pedagogia de GINZUZU, célebre coiteiro do Rasgo da Sibarina, homem que apanha de outro, se não arranjar alguém pra bater, sinaliza cobardia e falta de macheza, atraindo no entorno e vizinhança, outros ataques semelhantes.

 Se não podes repelir, diz o mesmo guerreiro, não chore nem reclame do tapa recebido; compre um bom parabelo;… e ajuste a pontaria! O resto se vê depois, como Mikael Corleone, o Poderoso Chefão.

Deixando as más lições de lado , por farta utilidade, destaco um pensamento de Eugenie Bastié em sua entrevista a Le Figaro de hoje: citando-a no original: On ne peut établir un parallélisme strict entre les ­wokes et les réacs, car la tyrannie de la bonne conscience est le propre de la gauche. ‘La vérité est une, seule l’erreur est multiple. Ce n’est pas un hasard si la droite professe le pluralisme’, disait Simone de Beauvoir. La gauche incarne le parti de la vérité et du bien ; elle a selon elle l’avenir de son côté : changer la Société est sa ‘mission’ presque religieuse’.  La tyrannie de l’idéologie est plus puissante à gauche qu’à droite, qui, elle, serait davantage tentée par le cynisme.

Que traduzindo bem explicita : “Não podemos estabelecer um paralelismo estrito entre os ‘wokes’ e os ‘réacs’, porque a tirania da boa consciência é característica da esquerda. Como disse Simone de Beauvoir: ‘A verdade é uma só, só o erro é múltiplo. Não é por acaso que a direita professa o pluralismo. A esquerda encarna o partido da verdade e do bem. Tem o futuro ao seu lado e mudar a sociedade é a sua “missão” quase religiosa’. Ou seja; a tirania da ideologia é mais poderosa na esquerda do que na direita, que seria mais tentada pelo cinismo’. Pela tolerância, digo eu.

Porque as esquerdas só crêem numa missão, a dela! Tudo vale para impô-la no vale tudo das ideias, até mistificar com palavras dúbias e estapear o adversário.

Já a Direita, porque tudo aceita no relativismo e na fugacidade das Idéias, é menos intolerante, aceitando tudo, quase-tudo!, até por audácia talvez!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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