O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente (Rubens Alves)
O que teriam em comum algumas personalidade da história mundial, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart.os filósofos Sócrates, John Kimble e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick, Andy Warhol e Tim Burton, o cantor britânico Gary Numan, o enxadrista/xadrezista Bobby Fischer, o empresário/filantopro Bill Gates, o programador Mark Zuckerberg e o jovem surfista Clay Marzo ? Todos tinham em comum traços fortes da síndrome de Asperger.
E o que é essa síndrome?
Está no que se denomina espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. É uma doença mais comum no sexo masculino e, ao se tornarem adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição,encontram-se muitos que chegam a se tornaram professores universitários (como por exemplo Vernon Smith, “Prêmio Nobel” de Economia de 2002).
Quem fez uso pela primeira vez do termo “síndrome de Asperger” foi a Dra. Lorna Wing em 1981 num jornal médico, com a pretensão de homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990, A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994 .
Algumas características dos Aspergers são: dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções (este problema leva a que as outras pessoas se afastem por pensarem que o individuo não sente empatia), interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina, pessoas desconhecidas, ou que não vêem há muito tempo, comportamentos estereotipados,isso tudo, no entanto, pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
O dia 18 de fevereiro,data do nascimento de Hans Asperger , é comemorado como o Dia Internacional da Síndrome de Asperger.
Quem foi Hans Asperger?
Hans Asperger (pronuncia-se ásperguer) nasceu em 18 de Fevereiro de 1906 em uma fazenda nos arredores de Viena. Era o mais velho de dois irmãos. Ainda muito novo, mostrou talentos especiais com a linguagem e, nos primeiros anos de escola, era conhecido por recitar o poeta austríaco Franz Grillparzer, com facilidade extraordinária. Tinha dificuldade em fazer amigos e era considerado “distante” mas, na juventude, nos anos 1920, formou amizades que duraram por toda a sua vida. Formou-se em Medicina em 1931 e assumiu a direção da estação ludo-pedagógica na clínica infantil da universidade em Viena, em 1932. Casou-se em 1935 e teve cinco filhos. Desde 1934, esteve envolvido com a clínica psiquiátrica, em Leipzig. Asperger publicou a primeira definição da síndrome, em 1944, em um artigo sob o título “psicopatia autista”, uma desordem de personalidade. Ele identificou um padrão de comportamento e habilidades peculiares, principalmente em meninos. O padrão incluía: “falta de empatia, capacidade reduzida para relacionamentos sociais e conversas, comportamento solitário, profunda ligação com interesses especiais e movimentos desajeitados.”
Asperger chamava os seus pacientes de “pequenos professores” em virtude do vasto conhecimento em assuntos de seu interesse.
Diagnóstico
Ela é definida por seis critérios principais, que definem a síndrome como uma condição com as seguintes características:
Prejuízo severo e persistente na interação social;
Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
Prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
Nenhum atraso significativo no desenvolvimento da linguagem;
Não há atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (em outra área que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
A não satisfação dos critérios para qualquer outro transtorno invasivo do desenvolvimento específico ou esquizofrenia.
A Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro autista, uma das cinco condições neurológicas caracterizadas por diferenças na aptidão para a comunicação, bem como padrões repetitivos ou restritivos de pensamento e comportamento. Os outros quatro transtornos ou condições são autismo, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação.
O seu diagnóstico é complexo, em virtude de que mesmo através do uso de vários instrumentos de avaliação não existe um exame clínico que a detecte, além de os que são utilizados serem extremamente controversos.
Trata-se de um diagnóstico válido?
Há grande controvérsia se ela é um transtorno distinto e separada ou se é equivalente ao Autismo de alta funcionalidade, ou mesmo a outras condições, como por exemplo o Transtorno de personalidade esquizóide.
O seu diagnóstico em indivíduos adultos é uma tarefa muito difícil e imprecisa, uma vez que indivíduos adultos com essa Síndrome ou com Autismo de alta funcionalidade já aprenderam de forma racional a mascarar os seus erros sociais, no entanto, quando distraídos, demonstram os sintomas da Síndrome, mas se concentrados em uma interação social específica, como o relacionamento com o psiquiatra ou psicólogo, no momento do teste, podem se comportar de forma aparentemente normal, dificultando, portanto, o diagnóstico correto.
Além disso, há pouco acordo entre os vários critérios de diagnóstico da síndrome.
Muitas vezes o diagnóstico dessas duas patologias clínico-mentais são usados indistintamente, complicando as estimativas de prevalência: a mesma criança pode receber diferentes diagnósticos, dependendo do método aplicado pelo médico, e vários estudos indicam que quase todas as crianças diagnosticadas com “Síndrome de Asperger” têm na realidade autismo, e não a Síndrome como definida pelo DSM-IV.
Por outro lado, também tem sido argumentado que o diagnóstico de Síndrome de Asperger tornou mais confusa a fronteira entre o autismo e a simples excentricidade, e que, sobretudo quanto o diagnóstico é feito por profissionais pouco preparados, certamente que irão ocorrer vários casos de falsos positivos.
Quadro clínico
Interesses específicos e restritos ou preocupações com um tema em detrimento de outras atividades;
Rituais ou comportamentos repetitivos;
Peculiaridades na fala e na linguagem;
Padrões de pensamento lógico/técnico extensivo;
Comportamento social e emocionalmente impróprio e problemas de interação interpessoal;
Problemas com comunicação;
Habilidade de desenhar para compensar a dificuldade de se expressar verbalmente;
Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados.
Frequentemente, por um Q.I. verbal significativamente mais elevado que o não-verbal????
As características mais comuns e importantes da doença podem ser divididas em várias categorias amplas: as dificuldades sociais, os interesses específicos e intensos, e peculiaridades na fala e na linguagem, porém devemos sempre considerar que diferentemente da maioria dos tipos desses transtornos, ela em geral é camuflada, e muitas pessoas com o transtorno convivem razoavelmente com os que não têm, tornando-se difícil para um leigo detectar, portanto os efeitos da Sindrome dependem bastante de como o indivíduo afetado responde à instalação da própria síndrome.
Diferenças sociais
Apesar de não haver uma distinção que seja comum a todos os portadores da Síndrome, as dificuldades com o convívio social são praticamente universais e, portanto, também tornam-se um dos critérios diagnósticos mais relevantes, pois são indivíduo que não possuem a habilidade natural de enxergar os subtextos da interação social e podem não ter capacidade de expressar seu próprio estado emocional, resultando em observações e comentários que podem soar ofensivos apesar de bem-intencionados, ou na impossibilidade de identificar o que é socialmente “aceitável”. As regras informais do convívio social que angustiam os seus portadores são descritas como “o currículo oculto”. Eles necessitam aprender estas aptidões sociais intelectualmente de maneira clara, seca, lógica como matemática, em vez de intuitivamente por meio da interação emocional normal.
Os não-autistas são capazes de captar informação sobre os estados cognitivos e emocionais de outras pessoas baseadas em “pistas” deixadas no ambiente social e em traços como a expressão facial, linguagem corporal, humor e ironia, no entanto os portadores da Síndrome ora discutida,não possuem essa capacidade, o que é muitas vezes chamada de “cegueira emocional”,fenômeno que também é considerado como uma carência de teoria da mente. Sem isso, esses pacientes não conseguem reconhecer nem entender os pensamentos e os sentimentos das demais pessoas em sua volta, como são desprovidos dessa informação intuitiva, não podem interpretar nem compreender os desejos ou intenções dos outros e, portanto, são incapazes de prever o que se pode esperar dos demais ou o que as outras pessoas podem esperar deles,levando muitas vezes a comportamentos impróprios e pouco sociais.
Características peculiares aos portadores da Síndrome de Asperg
Dificuldade em compreender as mensagens transmitidas por meio da linguagem corporal, são indivíduos que em geral não olham nos olhos e, quando o fazem, não conseguem “ler” as intenções do outro.
Interpretam as palavras sempre em sentido denotativo, pois não conseguem identificar o uso de coloquialismos, ironia, gírias, sarcasmo e metáforas.
Podem ser considerados grossos, rudes e ofensivos, muito propensos a comportamentos egocêntricos. Eles não conseguem captar indiretas e sinais de alertas de que seu comportamento é inadequado à situação social.
Tomam noção de erros sociais cometidos,isso ocorre à medida que vão amadurecendo, se tornam cientes de sua “cegueira emocional”,e começam a temer cometer novos erros no comportamento social, e a autocrítica em relação a isso pode crescer a tal ponto de se tornar uma fobia.
Apresentam um grande desinteresse em realizar coisas novas, ou passar por outras experiências. Eles podem chegar a uma exaustão mental,quando começam a entender o processo de abstração a que estão submetidos,pois precisam treinar um esforço deliberado e continuado para processar as informações de outra maneira.
Sentem dificuldade em fazer amigos, conseguir parceiros para uma relação, podendo passar anos sem se relacionar com ninguém ou até mesmo nunca, demostrando desinteresse sexual e afetivo por outrem.
Apresentam um comportamento extremamente variável, comportando-se ora como uma pessoa adulta, ora como uma criança, variando aleatoriamente, e de forma imprevisível.
Em decorrência da cegueira emocional. Eles apresentam uma grande dificuldade para distinguir a diferença entre atitudes deliberadas ou casuais dos outros, o que, por sua vez, muitas vezes é interpretado de forma equivocada como paranoia.
Lidar com conflitos – Em geral são muito difíceis, e ás vezes incapazes de compreender outros pontos de vista, levando-os à inflexibilidade e a uma incapacidade de negociar soluções de conflitos, por outro lado uma vez resolvido o impasse ou o conflito, o remorso pode não ser evidente.
Não apresentam uma consciência de que estejam magoando alguém,pela sua falta de empatia em geral, acaba os levando a comportamentos ofensivos ou insensíveis não-intencionais.
Como não apresentam intuição sobre os sentimentos alheios,são individuos que têm pouca, ou nenhuma compreensão sobre como consolar alguém ou fazê-los se sentirem melhor.
A incapacidade de entender os interesses alheios pode leva-los a serem incompreensíveis ou desatentos, enquanto no sentido inverso,também não percebem quando o outro está entediado ou desinteressado.
Esses indivíduos apresentam grande dificuldade em entender seus próprios sentimentos ou o seu impacto nos sentimentos alheios.
Os portadores da Síndrome não se preocupam com suas roupas, ou sua higiene pessoal , por que tendem a ser menos afetadas pela pressão dos que convivem com Elas que o restante da população, em virtude disso geralmente fazem tudo da maneira que acham mais confortável, sem se importar com a opinião alheia, refletindo-se principalmente na forma de vestir e nos cuidado com a própria aparência.
Por reagirem sempre de forma mais pragmática, que emocional, suas expressões de afeto e rancor podem ser curtas e inexpressivas fracas.
É significativo o fato de que apesar de terem compreensão intelectual do que seja constrangimento e gafes, são incapazes de aplicar estes conceitos no nível emocional.
São indivíduos que têm extrema dificuldade em lidar com equívocos. Sentem-se, portanto, compelidos a corrigir erros, mesmo quando são cometidos por pessoas em posição de autoridade, como um professor ou um chefe, podendo parecer com isso serem imprudentes e ofensivos.
Como respondem às interações sociais com a razão, e não com a intuição, existe uma forte tendência a processar as informações de relacionamentos social muito mais lentamente do que o normal, levando a pausas ou demoras desproporcionais e incômodas.
Uma pessoa com essa Síndrome pode ter problemas em compreender as emoções alheias: as mensagens passadas pela expressão facial, olhares e os gestos têm um impacto baixo, mas não nulo (como no caso oposto, dos psicopatas), além disso também apresentam dificuldades em demonstrar empatia, parecendo por isso egoístas, egocêntricos ou insensíveis, quando na realidade não o são. Em sua grande maioria, são percepções injustas porque eles são neurologicamente incapazes de entender os estados emocionais das pessoas a sua volta. O mais interessante é que os portadores da síndrome ficam chocados, irritados e magoados quando lhes dizem que suas ações são ofensivas ou impróprias.
É evidente que são pessoas que possuem emoções, como todos as possuímos,mas a natureza concreta dos laços emocionais que venham a ter (ou seja, com objetos em vez de pessoas) pode parecer curiosa ou até ser uma causa de preocupação para quem não compartilha da mesma perspectiva.
O fato de não conseguir demonstrar afeto, pelo menos pelo modo convencional que conhecemos,não significa necessariamente que não sintam afeto, a adequada compreensão desse mister,pode certamente ajudar parceiros ou convíveres a se sentir menos rejeitados e mais compreensivos. É bom lembrar, e chamar muito a atenção, que às vezes, ocorre o problema oposto: a portador do problema se afeiçoa a alguém, mas esta não consegue captar ou interpretar esses sinais, e retribui-los, causando aborrecimento e mal estar no Asperger.
Outro aspecto importante das diferenças sociais encontradas nesses indivíduos é a fraqueza na coerência central do indivíduo, ou seja, são tão focados em detalhes que não conseguem compreender o conjunto.De forma mais clara,uma pessoa com coerência central fraca pode lembrar de uma história minuciosamente, mas seria totalmente incapaz de fazer um juízo de valor sobre a narrativa, ou então pode entender um conjunto de regras detalhadamente, mas ter dúvidas de como aplicá-las.
É bom considerar com bastante preciosismo esses detalhes de comportamento, por que, com certeza, parece haver várias vantagens em orientar-se por detalhes, particularmente em atividades e profissões que requeiram alto nível de meticulosidade, salientando, no entanto, que poderá se ter uma outra compreensão, ou seja se entender que isto cause problemas se a maior parte dos não-autistas for capaz de transitar fluidamente entre a abordagem detalhista e a generalista.
Expressão e linguagem
São indivíduos que falam de forma pedante e cheia de retórica,utilizando muitas vezes um registro formal, geralmente impróprio para o contexto, é o caso, por exemplo, de uma criança de dez anos de idade, com a síndrome, que se põe a falar regularmente como se desse uma palestra universitária, especialmente quando discorrer sobre seus assuntos de interesse.
A interpretação literal é outro traço comum, embora não universal, dessa síndrome,não ocorre interpretação, mas apenas constatação de um fato ou de uma situação.
Esses indivíduos podem usar palavras idiossincráticas, incluindo neologismos e justaposições incomuns, podendo com isso tornar-se um raro dom para humor (especialmente trocadilhos, jogos de palavras e sátiras). Uma fonte potencial de humor é a percepção eventual de que suas interpretações literais podem ser usadas para divertir os outros. Alguns são tão apurados no domínio da língua escrita que podem ser considerados hiperléxicos. Outros comportamentos típicos são ecolalia (repetição ou eco da fala do interlocutor) e palilalia (repetição de suas próprias palavras).
Outras características importantes
Quando ocorre na criança pode ocorrer o desenvolvimento de um nível de foco intenso e obsessivo em assuntos de interesse, muitos dos quais são os mesmos de crianças normais, mas a grande diferença entre elas, reside na intensidade incomum desse interesse, por isso muitos pesquisadores atribuem que essas obsessões sejam essencialmente arbitrárias e carecem de qualquer significado ou contexto real.
Algumas vezes, os interesses são vitalícios; em outros casos, vão mudando a intervalos imprevisíveis, mas em qualquer caso, são normalmente um ou dois interesses de cada vez,e ao perseguirem estes interesses, Eles freqüentemente manifestam argumentação extremamente sofisticada, um foco quase obsessivo e uma memória impressionantemente boa para dados factuais (ocasionalmente, até memória eidética), o Dr.Asperger chamava seus jovens pacientes de “pequenos professores” porque ele achava que seus pacientes tinham como compreensão um entendimento de seus campos de interesse assim como os professores universitários.
Essas pessoas têm pouca paciência com coisas fora destes campos de interesse específico,as variações de julgamento podem se muito distintas,ou seja, na escola, podem ser considerados inaptos ou superdotados altamente inteligentes, claramente capazes de superar seus colegas em seu campo do interesse, e ainda assim constantemente desmotivados para fazer deveres de casa comuns (às vezes até mesmo em suas próprias áreas de interesse). Outros podem ser hipermotivados para superar os colegas de escola, mas o que se sabe é que essa combinação de problemas sociais e de interesses específicos intensos pode conduzir ao comportamento incomum, tal como abordar um desconhecido e iniciar um longo monologo sobre um assunto de interesse especial em vez de se apresentar antes da maneira socialmente aceita. Entretanto, em muitos casos os adultos podem superar estas impaciências e falta de motivação e desenvolver mais tolerância às novas atividades e a conhecer pessoas, socializando-se com o meio ambiente.
Funcionamento Executivo
Funcionamento Executivo é a capacidade que tem um individuo em (1) gerir o seu foco de atenção (2) estar atento e consciente a diferentes estímulos e (3) priorizar estes estímulos de acordo com sua relevância e importância em um momento específico, mas também pode ser definido como a capacidade de uma pessoa de manter razoáveis habilidades de resolução de problemas para ajudar a si mesmo alcançar determinados objetivos no futuro, incluindo comportamentos como o planejamento, a flexibilidade de pensamentos e ações, e busca organizada.
Portanto, é muito importante frisar, que ao se comunicar com crianças com Síndrome de Asperger e funcionamento executivo danificado, é aconselhável usar uma linguagem clara e concreta, porque nem sempre essa criança poderá compreender as coisas que parecem óbvias para a maioria das pessoas, sendo mais do que justificado que seja recomendado o uso de explicações positivas e orientação adequada ao interagir com elas.
Algumas evidências existem provando que a imagem visual, o ato de imaginar a seqüência de uma tarefa com a intenção de melhorar o desempenho em completar esta tarefa, pode ser útil no tratamento de indivíduos com funcionamento executivo prejudicado devido à síndrome de Asperger.
Mas certamente que o ¨tratamento¨deve ser realizado por uma equipe inter e multidisciplinar, na qual o psicólogo deve ser o grande maestro dessa orquestra da vida e da saúde.
Uma semana de muita Paz,Saúde e Tranquilidade….
P.S.:Texto dedicado a minha filha Rachel Barreto Sotero ( Psicóloga Clínica )