Acusado de aplicar golpes em passagens aéreas lucrou R$ 30 mil

Eraldo Alves foi detido na última semana. (Foto: SSP/SE

Um prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil foi calculado a partir da prisão de Eraldo Alves dos Santos, 28. Acusado de estelionato, ele seduzia as vítimas por meio das redes sociais, com passagens aéreas a preços abaixo do praticado no mercado. O golpe fez cerca de 20 vítimas nos municípios de Nossa Senhora da Glória, Carira, Aracaju e Boquim, até a prisão de Eraldo, ocorrida na última semana em Coronel João Sá, na Bahia.

A prisão foi efetuada pela Delegacia de Carira com o apoio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), cuja delegada responsável pelo caso, Rosana Freitas, prestou esclarecimentos à imprensa na manhã desta segunda-feira, 12. “Recebemos denúncias de vítimas de Aracaju e, quando fomos aprofundar as investigações, verificamos que ele já tinha sido indiciado pelo mesmo crime em Boquim e com vítimas em Glória e Carira. A partir daí, constatamos que ele vinha fazendo vítimas em várias cidades e até, possivelmente, em outros estados.”, explica a delegada.

A delegada Rosana Freitas conduziu as investigações (Foto: Portal Infonet)

Segundo a delegada, o acusado ofertava passagens aéreas e, quando as pessoas efetuavam o pagamento, ele fazia reservas, mas não transferia o pagamento para as empresas aéreas. “Deste modo, as pessoas não conseguiam embarcar ou embarcavam e no local da viagem descobriam que as reservas dos hotéis não haviam sido feitas ou que as passagens de volta não haviam sido compradas.”, diz Rosana.

Conforme ela, Eraldo Alves agia sozinho há pouco mais de um ano, mas somente em 2019 as investigações chegaram ao conhecimento do Depatri. “Haviam boletins de ocorrência em vários municípios e, depois que nós concentramos as investigações aqui, tivemos uma dimensão do problema, que era algo bem maior”, esclarece.

Por conta da descentralização dos golpes, que ocorriam via internet, a delegada alerta que há a possibilidade de mais vítimas, além das 20 já registradas, surgirem nos próximos dias, no decorrer da divulgação da prisão do suspeito. “Caso a pessoa não possa vir até a Depatri, pode procurar sua unidade que nós conversaremos com a equipe local. O importante é que a pessoa registre o fato”, complementa.

por Daniel Rezende

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