Apagão foi causado por falhas em usinas eólicas e solares, aponta ONS

Apagão de agosto foi causado por falhas em usinas eólicas e solares (Foto: Freepik)

Após mais de um mês de investigação, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou,  através da minuta do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), as causas que geraram o apagão no dia 15 de agosto.

De acordo com o ONS, a principal causa para a interrupção do fornecimento de energia foi a performance dos equipamentos de controle de tensão em campo de diversos parques eólicos e fotovoltaicos, no perímetro da Linha de Transmissão Quixadá-Fortaleza II, no Ceará.

“Esses dispositivos das usinas deveriam compensar automaticamente a queda de tensão decorrente da abertura da linha de transmissão, porém o desempenho no momento da ocorrência ficou aquém do previsto nos modelos matemáticos fornecidos pelos agentes e testados em simulações pelo ONS”, diz um trecho do comunicado.

O envio do documento, com as principais conclusões do ONS, faz parte das etapas e ritos de elaboração do relatório que estará finalizado até o dia 17 de outubro – de acordo com o prazo regulamentar de 45 dias úteis. Nesta etapa de agora, os agentes irão se manifestar, fazendo suas contribuições no relatório.

Providências

No documento, constam providências a serem tomadas pelos 122 agentes, assim como para os geradores eólicos e fotovoltaicos. Ao todo, foram centenas de apontamentos que os agentes e o Operador terão de implementar até julho de 2024. As providências vão desde ajustes em proteções, passando por problemas na comunicação com os agentes no momento da recomposição, até a validação dos modelos matemáticos de todos os geradores eólicos e fotovoltaicos, entre outras.

No Relatório também estão elencadas providências que já foram tomadas. Entre elas, está a adaptação da base de dados oficial, pelo Operador, para representar a performance dos referidos parques eólicos e fotovoltaicos tal como observada em campo durante a perturbação, de modo a utilizá-la nos estudos de caráter operativo. O ONS ainda implementou novos limites de intercâmbios e medidas operativas na região Nordeste, visando garantir a segurança operativa do SIN.

por João Paulo Schneider

Com informações do ONS

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