Auditores II cobram posição do governo sobre concurso público

Os dirigentes do Sindicato dos Auditores Públicos do Estado de Sergipe (Sindat) defenderam nesta quarta, 10, que a Procuradoria Geral do Estado assessore o Governo, de forma imparcial,  respeitando exclusivamente a Constituição Federal, no que se refere à realização de concursos públicos.

“Os procuradores sabem muito bem, que não existe outro caminho senão a via do concurso público”, afirmou o auditor Marcos Corrêa Lima, que é um dos dirigentes da entidade, ao destacar que existem 79 vagas disponíveis para o cargo de auditor II que precisam ser preenchidas, urgentemente.

Para ele, “não é admissível o jeitinho jurídico para manter privilégios e burlar o concurso público”. A Constituição tem que ser respeitada, doa em quem doer. Temos quase três décadas sem concurso público para o cargo de auditor. Isto é inédito no país”, observou o também auditor e assessor jurídico do Sindat, Gilson Avelino dos Santos.

Os auditores destacaram que “está-se falando da arrecadação do Estado, do desenvolvimento do Estado”. Eles destacaram que o atual governo herdou uma estrutura “fossilizada”, mas alertaram que “cabe a ele” (o governador Marcelo Deda), resolver a questão.

Para eles, é necessária a oxigenação da Fazenda Publica e isso, no entendimento dos auditores, só ocorrerá se houver a abertura do processo seletivo público para o preenchimento das vagas existentes.

“A deficiência é de 79 auditores II. Não podemos privilegiar alguns, com o jeitinho para burlar o concurso. Muitos jovens estudam, investem para adquirir conhecimentos e têm direito ao concurso público”, observaram ao lembrar que o Tribunal de Justiça de Sergipe já decidiu por unanimidade através de uma  Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), movida pelo Sindat, não ser “admissível a burla ao concurso público”.

 

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