Barraqueiros da Atalaia voltam a se reunir hoje

Os barraqueiros que trabalham na areia da praia de Atalaia voltam a se reunir hoje, às 18h30, para discutir as notificações emitidas pela Prefeitura de Aracaju solicitando a saída deles do local. Segundo o representante da categoria, Everardo Freitas, na assembléia realizada ontem, os comerciantes decidiram que vão continuar no local até conseguirem conversar com a secretária municipal de Planejamento, Lúcia Fálcon. “Nós vamos voltar a conversar e esperamos que a secretária compareça ao local ou então nos receba”, afirmou. Freitas explicou que no dia 1º de julho esteve na Seplan com a secretária que supostamente teria garantido que ninguém que sobrevivesse do comércio no local teria a barraca demolida. “Além do mais, no estudo de viabilidade econômica que acompanha o projeto existe uma observação que a proposta não se pretende definitiva, e que deveria receber sugestões para melhorá-la. E isto nunca aconteceu. Nunca discutimos o projeto, e não sairemos de lá até isso acontecer”, afirma Freitas. Os barraqueiros, segundo o representante, tinham o prazo até o dia 30 de julho para voltar a conversar com a Seplan sobre o que haviam decidido. “Se nos retirarem do local de forma abusiva vai se instalar o caos no local”, reforçou o comerciante. Ele também explicou que hoje, no local, existem 700 pessoas trabalhando. “E são empregos diretos”, ressalta. A reunião acontece no Bar e Restaurante Mestre Cuca, situado na avenida Santos Dumont, 426. “Esperamos que a Prefeitura esteja aberta para que busquemos alternativas para esta situação”, torce o representante. Segundo a Prefeitura de Aracaju, o projeto de revitalização elaborado pela Seplan vai transformar a praia de Atalaia. Com a implantação a PMA pretende resolver dois problemas no local: a paisagem e a questão de higiene. Para fazer essas mudanças, o primeiro passo será a retirada dos comerciantes que hoje ocupam desordenadamente a areia da praia. Atualmente existem 85 barracas, mas somente 30 vão permanecer. De acordo com a arquiteta responsável, a proposta da Prefeitura de Aracaju é acabar com o cenário de ‘favela’ que se instalou na praia. O projeto custará R$ 420 mil. Ontem, segundo o secretário estadual de Turismo, Pedrinho Valadares, a PMA pediu um pedido de prorrogação de mais 150 dias para realizar a obra. O governo do Estado é quem está financiando o projeto.

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