Foi retomado na manhã desta quarta-feira, 10, o julgamento do réu Anderson Santos Souza, acusado de matar o delegado Ademir Melo em julho de 2016, durante uma caminhada no bairro Luzia, em Aracaju. Este terceiro dia de julgamento contou com o interrogatório do acusado pelo juiz.
O julgamento teve início na manhã desta segunda, 8, na 5ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa. Ao longo do primeiro dia foram ouvidas algumas testemunhas. De acordo com o advogado Joseph Barreto, que faz a defesa do acusado, a irmã do delegado Ademir Melo também foi ouvida. Ainda segundo a defesa, uma testemunha que estava na cena do crime afirmou que a pessoa na moto não era Anderson , já que o indivíduo era alto e forte. Características que, segundo a defesa, não se assemelham a Anderson.
Já nesta terça, Joseph Barreto destacou que houve a apresentação de algumas provas que foram colhidas durante a fase de instrução processual. Além de debates entre acusação e defesa.
Relembre
O delegado foi morto a tiros no dia 18 de julho de 2016 durante uma caminhada no bairro Luzia, em Aracaju. A Polícia Civil concluiu o inquérito policial, indiciando o acusado pelo crime de latrocínio [matar para roubar]. Anderson Souza foi preso e chegou a participar da reconstituição do crime.
Quando foi ouvido na fase de instrução processual, o réu se limitou a dizer que era “inocente” e optou por permanecer em silêncio, justificando que a atitude seria necessária “para preservar a própria integridade física”. O advogado da família de Ademir Melo defende a tese de crime de mando.
por João Paulo Schneider
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