A quarta ossada encontrada enterrada no fundo de uma borracharia em Nossa Senhora do Socorro é de uma mulher e foi enterrada há mais de 7 anos. Essas são algumas informações que constarão no laudo do Instituto Médico Legal (IML) que será encaminhado nos próximos dias para a delegada Luciana Pereira, responsável pelas investigações.
“A análise informa que a ossada está enterrada há mais de 7 anos. Em nível de perícia, todos os exames já foram feitos, agora é terminar o laudo e entregar para auxiliar as investigações. O que foi feito em relação a ossada foi o estudo do perfil biológico e sabemos que é do sexo feminino, estimamos uma idade e a quanto tempo o fato aconteceu. Isso pode ajudar na busca de pessoas desaparecidas na época”, diz a odontolegista responsável pelo trabalho, Suzana Maciel.
Quanto à identificação do corpo, a especialista informa que a vitimização aconteceu há muitos anos e até o momento não existe um suposto nome para fazer a próxima etapa de verificação, que seria o exame de DNA. “Nós só podemos trabalhar com identificação se tivermos um suposto nome para esta pessoa. Não tem como comparar o DNA se não tem uma possibilidade de vítima. Já existem buscas por pessoas desaparecidas, que teve relação com o borracheiro e que possa ser uma dessas vítimas. E a partir daí sim podemos fazer a comparação do DNA”, explica.
Relembre o caso
A descoberta de quatro corpos enterrados no município de Nossa Senhora do Socorro com a possibilidade de ser um assassinato em série estarreceu a população sergipana. Foram desenterrados três corpos nos fundos do imóvel onde funcionava a borracharia de Joenaldo dos Santos da Silva, no conjunto Marcos Freire, e um outro em uma casa na Piabeta, onde ele residia.
O acusado está preso e existe um requerimento buscando informações sobre a sanidade mental do acusado formalizado ao Poder Judiciário pela autoridade judicial. O fato ficou conhecido popularmente como o Caso do Borracheiro.
O IML já identificou três dos quatro corpos encontrados com ajuda de informações ósseas e odontológicas: Maria Aparecida da Conceição, Antônio José Batista , 56 anos e Denílson Manoel dos Santos, 41 anos.
por Raquel Almeida
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