Caso Genivaldo: senadores chegam a SE para acompanhar investigações

O senador Humberto Costa disse ainda que esse monitoramento é importante porque há a impressão que as coisas estão caminhando lentamente (Foto: reprodução/ redes sociais)

A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal já está em Aracaju. A comitiva dos senadores chegou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 13, com o objetivo de monitorar as investigações sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, após uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município de Umbaúba.

De acordo com o presidente da Comissão, senador Humberto Costa (PT-PE), uma das primeiras diligências será uma reunião ainda nesta manhã com o governador Belivaldo Chagas (PSD) no Palácio dos Despachos, sede do governo estadual.

“Além da reunião com o governador, ao longo do dia vamos nos encontrar com o Ministério Público, Policia Federal, PRF, OAB/SE, e várias entidades da área de direitos humanos”, destaca.

Em publicação nas redes sociais, o senador disse ainda que esse monitoramento é importante porque há a impressão que as coisas estão caminhando lentamente. “O Brasil quer uma resposta urgente diante daquela cena de horror filmada na viatura da PRF, com todo aquele gás sufocando Genivaldo. Tratava-se de um trabalhador, que apenas cometeu o “crime” de não usar o capacete”, escreveu o parlamentar.

As investigações

A investigação sobre a morte de Genivaldo está sendo realizada em conjunto pelo MPF/SE e Polícia Federal. A Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE), o Conselho Federal e os advogados dos familiares já se manifestaram a favor do pedido de prisão dos policiais envolvidos. Mas o MPF/SE explicou em outra oportunidade que a medida é excepcional e que, no momento, o foco é a coleta de provas.

Entenda

A morte de Genivaldo – que ocorreu após uma abordagem da PRF/SE – repercutiu em todo o Brasil e ganhou destaque na mídia internacional. No comunicado de ocorrência, os policiais confirmaram que utilizaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo e disseram que houve “reiterada desobediência” e “resistência” por parte de Genivaldo. O Instituto Médico Legal (IML) divulgou que Genivaldo morreu devido à asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

por João Paulo Schneider 

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