Ciosp: Coronel presta depoimento ao MP

Promotor ouviu coronel sobre o Ciosp Foto: Portal Infonet
No início da tarde desta quinta-feira, 25, o promotor Deijaniro Jonas ouviu o coronel Péricles Menezes sobre o caso do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Durante a implantação do Ciosp o coronel ocupava o cargo de comandante da Polícia Militar.

De acordo com o promotor Deijaniro Jonas, após a morte do comerciante Eraldo dos Santos, o Ministério Público procurou saber como funciona o centro e se os funcionários da empresa que presta serviço através de um call center são devidamente treinados.

O coronel Péricles que também é gestor da Associação Beneficente dos Militares de Sergipe (Absmse), explicou que mesmo na época ocupando o cargo de comandante da PM não foi ouvido sobre a implantação do Ciosp.

“Na época fui apenas há duas reuniões na sede da SSP, mas a PM não participou da implantação

Coronel diz que a PM teve pouca participação durante implantação do Ciosp.
do novo sistema, tudo foi feito pela SSP, incluindo a licitação da empresa”, explicou o coronel, salientando que quando o serviço era feito pelo antigo Centro de Operações Policiais Militares (Copom), a polícia contava com equipamentos obsoletos e efetivo mínimo.

“Existia quatro linhas telefônicas e um efetivo de oito policiais por turno de serviço. A população reclamava muito porque não conseguia que as viaturas chegassem a ocorrência”, diz o coronel.

O sargento Edgar, que também faz parte da Absmse, afirmou que o Ciosp deve ser um serviço exclusivo de militares experientes e rebateu as críticas sobre o desvio de função.

“Existe um equivoco com relação ao serviço do Ciosp. A população liga e primeiro responde a uma enquete e depois fica a mercê da vontade de uma atendente se enviará ou não uma viatura. Isso não é desvio de função”, ressalta o sargento, salientando que o 190 é um complemento ao serviço de rua e que quando uma viatura policial é deslocada para atender uma ocorrência é feito o policiamento ostensivo.

Audiência

No dia 2 de março o promotor marcou uma audiência envolvendo a SSP e a empresa responsável pelo atendimento do Ciosp para saber o que será feito com relação ao 190.

Por Kátia Susanna

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