Conanda discute questão dos abrigos de jovens em Sergipe

Comissão de políticas públicas do Conanda discute questão da criança

Abrigos

Glícia informa que em Aracaju existem 11 abrigos, geridos pelo governo e por organizações não governamentais, que recebem crianças órfãs ou que estariam em situação de risco convivendo com seus responsáveis. Para ela, há a necessidade de se repensar esses espaços para que eles possam de fato oferecer um ambiente acolhedor para os jovens carentes, ao invés de contribuir para aumentar o trauma já sofrido por essas crianças e adolescentes.

“Os abrigos são lugares onde as crianças são esquecidas. É como se sociedade preferisse esconder o problema do abandono dos jovens jogando o lixo para debaixo do tapete”, avalia a advogada.

Júlia Deptulski

Como explica Glícia Salmeron, a assembléia do conselho iniciará seus trabalhos oficialmente a partir das 16h desta terça, 9, em audiência pública no Tribunal de Justiça do Estado. Antes, as três comissões que compõem o Conanda (políticas públicas, mobilização e articulação e orçamento e finanças) se reúnem no auditório da Ordem dos advogados do Brasil (OAB). À tarde, os conselheiros visitarão cinco abrigos públicos da cidade: Fundação Renascer, Cenam, Caçula Barreto, Sorriso e Casa Santa Zita. 

A representante do Movimento Nacional de Meninas e Meninos de Rua, que compõe o Conanda, Júlia Deptulski, informa ainda que na quarta-feira, 10, serão iniciados os debates específicos da questão dos abrigos. Ela informa que na quinta-feira, 11, a assembléia será instalada de fato para discutir as questões ordinárias do conselho.