Deck do Banho Doce na Aruana segue deteriorado há mais de dois anos

A estrutura que compõe o deck do Banho Doce, na praia de Aruana, segue deteriorada há mais de anos. O local apresenta sinais evidentes de falta de manutenção, iluminação e pintura. Na localidade também não é encontrado estruturas de acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência. A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) reconhece que a última manutenção foi realizada em 2017.

“O local realmente está deteriorado. O espaço é muito bom, mas não tem estruturas de segurança para as pessoas idosas. O chão também é bastante escorregadio”, resume um morador das proximidades do local que preferiu não se identificar. Ainda segundo ele, sempre que decide levar a filha para o local fica bastante atento para não ocorrer nenhum incidente. “Minha filha tem 4 anos e adora tomar banho aqui. Geralmente quando eu trago fico bastante receoso”, afirma.

Outra moradora da localidade, que também preferiu não ser fotografada, diz que já se acostumou com o visual do local. “Aqui está muito feio. Sem nenhum tipo de cuidado”, afirma. Ainda segundo ela, caso o local fosse reestruturado daria para trazer os filhos com mais frequência. “A gente sempre vê no jornal que as pessoas caem nessas passarelas. Então eu trago meus filhos para cá poucas vezes”, diz. “Só venho mesmo quando eles insistem”, completa.

Emurb

Segundo a Emurb, a última manutenção foi realizada há dois anos. A princípio, se cogitou a liberação de recursos para a reestruturação do local, mas segundo a entidade, isso acabou não se concretizando. “Surgiu a oportunidade de incluir o projeto de recuperação da estrutura no Prodetur, cujos recursos seriam viabilizados pelo governo do Estado. Como o governo não conseguiu viabilizar os investimentos por meio do Prodetur, no momento a Prefeitura de Aracaju está tentando captar os recursos necessários para realizar a obra de recuperação completa da estrutura do banho doce”, explica o órgão.

Dois anos em ruínas

Em maio de 2017, o Portal Infonet  foi ao local e constatou os mesmos problemas. No local, turistas se arriscam em tábuas soltas e guarda-corpos ameaçando desabar.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

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