A delegada Meire Mansuet, do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) ouvirá, em breve, mais depoimentos para tentar identificar os autores do incêndio à casa e terreiro do babalorixá Thiago do Nascimento, que foi apontado por alguns moradores da região do bairro Soledade como responsável pelo desaparecimento e morte de Ruan Henrique de Oliveira Santos, de oito anos.
A delegada convocará os familiares da criança. “Estamos fazendo os levantamentos. Será solicitado o comparecimento da família da criança, para saber se têm informações sobre o caso ou se há a participação deles nisso. Por enquanto, nada de concreto”, detalhou.
A criança morreu enquanto buscava uma pipa com um amigo de 13 anos. Ele caiu de uma árvore e não resistiu aos ferimentos. Ao Portal Infonet no dia 11 de outubro, alguns membros da comunidade alegaram que este era mais um caso de morte por magia negra. Ficou provado, porém, que a morte da criança foi acidental e Thiago nada teve a ver com o caso.
Mansuet contou que, diante das evidências já apresentadas, eventuais suspeitos poderão ser enquadrados na Lei de Igualdade Racial pelos ataques ao terreiro, além de invasão a domicílio, tentativa de lesão corporal e danos ao patrimônio.
Por Victor Siqueira
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