Após a morte de Marcelo Henrique dos Santos, conhecido como ‘Marcelo Cheiradão’, suspeito de ser mais um participante do latrocínio no caso sargento Borges, a polícia civil continua com o inquérito em aberto, para investigar se há mais pessoas envolvidas no crime.
O delegado encarregado das investigações é André David, do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope). Ele explicou que ainda não há indícios de outras participações, mas que a equipe continua apurando o caso. “Não temos dúvida nenhuma da participação destes elementos. O único que apresentou versão foi o adolescente, que é muito fantasiosa. Esse não é o primeiro assalto, é o ‘enésimo’. Em todos eles, o número mínimo era de cinco membros. Acreditamos, sim, que possa haver mais envolvidos, porque agiam sempre em número volumoso de pessoas”.
Três dos envolvidos morreram: Gedson dos Santos, em confronto com o próprio sargento Borges na ação criminosa; no dia 7 de setembro, Lucas Bazi dos Santos, o ‘Lagamel’, foi morto em confronto com a Polícia Militar (PM); e Marcelo Cheiradão, na madrugada da última quarta, 10. Um adolescente se entregou à Polícia Civil, acompanhado da mãe e do advogado, alegando ser o quarto envolvido no caso.
O jovem não possuía atos infracionais anteriores. Os outros três, no entanto, já tinham passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas e roubos.
Com Marcelo foi encontrado um quilo de maconha e um revólver com seis munições. A perícia irá verificar se essa foi a arma utilizada no crime. “A dinâmica deles era de cercar os perímetros. Nem todos entravam nas residências da região para roubar. Uns ficavam do lado de fora, ou dentro de veículo e outros entravam para fazer os assaltos”, explicou André.
Por Victor Siqueira
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