O delegado Osvaldo Rezende Neto, o policial civil José Alonso e o policial militar Gilvan Morais se apresentaram na tarde desta terça-feira, 24, à Corregedoria da Polícia Civil de Sergipe. Eles foram indiciados pela morte do empresário paraibano Gefferson de Moura Gomes, de 32 anos, no município de Santa Luzia (PB) e tiveram a prisão preventiva decretada pela desembargadores do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ/PB).
De acordo com um dos advogados defesa, o delegado e os dois policiais sergipanos estão na Academia de Polícia de Sergipe. Eles se apresentaram espontaneamente, de maneira antecipada, e estão recolhidos no local à disposição da Justiça. Os representantes dos envolvidos afirmaram que vão recorrer da decisão.
A prisão preventiva foi decretada na manhã desta terça-feira, 24, pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba após um recurso do Ministério Público da Paraíba. Apesar da determinação para expedição dos mandados de prisão, somente com a publicação do acórdão por parte do TJ da PB é que a Corregedoria da Polícia Civil de Sergipe será comunicada oficialmente da decisão.
Relembre
Gefferson de Moura Gomes foi morto no dia 16 de março, durante uma operação do Denarc/SE, que tentava prender um grupo envolvido com tráfico interestadual de droga na cidade de Santa Luzia, na Paraíba. De acordo com a Polícia Civil de Sergipe, foi montado um bloqueio policial e Gefferson, que estaria armado e teria esboçado uma reação, foi atingido. A família do empresário discorda da versão e afirma que Gefferson estava indo para a cidade de Cajazeiras, na Paraíba, para cuidar do pai que estava com covid-19.
Os policiais sergipanos ficaram presos temporariamente em Sergipe, mas em abril foram soltos e passaram a responder ao processo em liberdade.
Por Verlane Estácio
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