Filme mostra o melhor do Rio São Francisco

O público sergipano poderá conferir a partir de hoje, na Sala 4 do Cinemark, o longa metragem “Espelho D’Água: uma viagem no Rio São Francisco”, escrito e dirigido por Marcus Vinicius Cezar. O filme, segundo o diretor, tem como principal objetivo apresentar o Velho Chico ao país. “É uma forma de incentivar e levar às pessoas que não conhecem o rio a concretizar o desejo de conhecê-lo”, argumenta. Para isso, o cineasta afirmou ter feito uma escolha. “Eu tinha dois caminhos: mostrar o lado ruim, os problemas que atingem o rio, ou mostrar a sua beleza. Então me perguntei: ‘Por quê vender o pior do São Francisco?’. Acho que a beleza também deve ser mostrada até para apontar a importância dela ser preservada”, justificou. A produção, que custou R$ 3,8 milhões, conta com 29 atores, entre eles Fábio Assunção, Regina Dourado, Francisco Carvalho, Carla Regina, Aramis Trindade, Charles Paraventi, Analu Tavares, Perry Sales e Severo D’Acelino. “Fiquei muito feliz de fazer parte desse projeto, que é muito interessante. E, na época, também estava muito envolvido com a questão do São Francisco, principalmente com as discussões sobre a transposição”, explica D’Acelino, que coordena a Casa de Cultura Afro-Sergipana. Cezar informou que trabalhou no projeto desde meados da década de 90, quando era produtor do Canal Multishow da Globosat, mas o filme só foi rodado em 2001, quando ele, juntamente com a diretora Carla Camurati, que produziu o filme, conseguiu patrocínios. O longa metragem, nas palavras do diretor, é uma ficção baseado em histórias reais. “Todas as histórias contadas no filme são verdadeiras. E quem narra as histórias é uma canoa, cujo dono acredita que a madeira só perde a memória quando é queimada. Então ela vai guardando os relatos”, diz. As filmagens aconteceram in loco. “O filme é todo no rio, dentro dele, a céu aberto. Partimos de Penedo, Alagoas, e acabamos em Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Sempre mostrando o melhor de cada região”, descreve o diretor. Sobre o título, o diretor explicou: “Inicialmente o nome seria ‘São Francisco: um rio cheio de histórias’, mas nos demos conta que era muito comprido. No ano passado, quando ainda estava mixando resolvi que queria mudar, primeiro porque com esse nome não teria letreiro que coubesse o título. Depois de conversar com a Carla (Camurati) escolhemos ‘Espelho D’Água’, uma menção ao rio que reflete o modo de vida e cultura da população ribeirinha”, afirma. Confira as novidades do canal CINEMA SERGIPE.

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