Grito dos Excluídos segue para 16ª edição

Coletiva com organizadores do Grito dos Excluídos 2010 (Fotos: Portal Infonet) 
Com o tema ‘Vida em primeiro lugar: Onde estão os nossos direitos?’, o Grito dos Excluídos 2010 segue para sua 16º edição, com muita expectativa. A marcha é realizada através da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimentos Sociais e Sindicatos, e a Igreja Católica, com o objetivo maior a favor da vida.

Em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, 3, o Vigário Episcopal José Genivaldo Garcia explicou que a marcha tem, ainda, a possibilidade de anunciar o evangelho para a sociedade. “Esta é uma grande oportunidade que temos todos os anos para as pessoas que têm seus direitos negados serem ouvidas. Além disso, estaremos criando um momento de reflexão, onde estaremos discutindo o direito à vida”, confirma.

Vigário Episcopal, José Genivaldo Garcia
“Realmente, em todos esses anos a comunidade vem aderindo e contribuindo muito com o Grito dos Excluídos”, aponta o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Sergipe (FETASE), Manoel Júlio de Santana.  O vigário Genivaldo estima a presença de mais de 5 mil pessoas na marcha, onde haverá apresentações artísticas e a “Mística”, espécie de reflexão com o público. “A passeata acontecerá após o Desfile Cívico, e esperamos contar com a participação massiva da sociedade pela defesa da vida”, diz.

Projeto Popular

Representante da CUT, Cristiano Leite
Dentre os objetivos da marcha está a possibilidade de anunciar, em diferentes espaços e manifestações populares, sinais de esperança com a perspectiva de transformação através da unidade, organização e lutas populares. Para o representante da CUT, Cristiano Cabral Leite, o evento será o momento de unidade dos diversos atores sociais.

“Além de discutirmos grandes problemas relativos aos direitos sociais, também daremos espaço para a apresentação de propostas concretas na tentativa de encontrar soluções mais eficazes”, salienta. Nesse contexto, questões como o limite da propriedade privada da terra, a democratização dos meios de comunicação, dentre outros assuntos serão abordados durante toda a mobilização.

Representante do MST, Camilo Feitoza
Para a coordenadora das Pastorais Sociais e de Cáritas, Enrica Minini, cada edição do ‘Grito dos Excluídos’ incutiu nos participantes a necessidade de transformação social, caracterizando um movimento essencialmente participativo. “Este trabalho garante uma união de forças para que um dia possamos atingir uma sociedade mais justa e consciente”, ressaltou.

Mobilização

De acordo com representante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) de Aracaju, Camilo Feitoza, a concentração de integrantes do movimento será considerável. “Temos a previsão que mais de 600 companheiros do MST da região metropolitana participarão da passeata. As

Coordenadora das Pastorais Sociais e de Cáritas, Enrica Minini
propostas de terra serão assuntos que realmente tocaremos”, conta.

Programação

A concentração para a marcha ocorrerá no dia 7 de setembro, a partir das 9h, na Catedral Metropolitana, localizada na Praça Olímpio Campos, no centro de Aracaju. A concentração seguirá pela rua Santa Luzia e se encerrará na Praça da Bandeira.

“Está será uma ótima oportunidade para que se ecoe o grito daqueles que vivem a margem da sociedade. Está, com certeza, é uma marcha pela vida”, conclui o Vigário José Genivaldo.

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