Grupo criminoso é preso com R$26 mil, drogas e carro blindado

Drogas, munições, armas e R$26 mil em dinheiro foram apreendidos pelo Denarc (Foto: Portal Infonet)

O Departamento de Narcóticos (Denarc) desarticulou uma associação criminosa responsável pelo tráfico de drogas e diversos homicídios na região do complexo Taiçoca, em Nossa Senhora do Socorro. Um grupo de seis pessoas foi preso na última quinta-feira, 23, pela operação ‘Coiote’.

Os acusados de integrar a quadrilha são Igor Carvalho de Souza, de 30 anos; Josival Cruz Matos, 45; Venâncio Santos de Oliveira, 22; Ítalo Rodrigo Carvalho Souza, 17; Ana Beatriz Meneses de Aragão, 44; e Bruno Luan Pereira Carvalho, 27, o ‘cabeça’ da organização.

Bruno Luan teria assumido o comando do grupo após o assassinato de seu irmão, Nivaldo Rocha Cruz Filho, o ‘Dengo’, 30, ex-líder da quadrilha e um dos executados na avenida Hermes Fontes, em crime que envolveu também disputa pelo tráfico.

Foram apreendidos três carros, três armas, inclusive escondidas dentro da caixa de câmbio do veículo blindado, seis quilos de cocaína do mais alto teor de pureza, munições, um quilo de crack e R$26 mil em espécie, inclusive com quantias escondidas em um urso de pelúcia. “Identificamos a conta bancária que eles utilizavam para receber os valores das vendas. O dinheiro estava espalhado por vários lugares e em compartimentos ocultos e em carros”, contou Osvaldo Resende, delegado.

Osvaldo Resende: “Vamos trabalhar para evitar que outra associação não assuma essa área” (Foto: Portal Infonet)

Ele descreveu as características dos criminosos. “Grupo extremamente violento e insensível, vinculado à pratica de execuções na disputa territorial por tráfico de drogas. Eles andavam em carros blindados, alugaram uma casa boa, em uma área nobre de Estância, murada, com cerca elétrica, portões eletrônicos, câmeras, para guardar a droga”.

A operação foi deflagrada em Itaporanga, onde Luan foi preso, depois em Estância, onde foi detido o Josivaldo, e em seguida, em Nossa Senhora do Socorro, onde foram encontrados os quatro membros restantes.

A Polícia Civil tem 30 dias para finalizar o inquérito e averiguar se há o envolvimento de outras pessoas, além de investigar de onde vem a droga. Há a suspeita de que os entorpecentes sejam oriundos do estado de São Paulo. Os presos passarão, em breve, pela audiência de custódia. “Desativamos por completo esse grupo. Vamos trabalhar para evitar que outra associação criminosa assuma essa área”, assegurou o delegado.

Por Victor Siqueira

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