João Alves Filho: “A gente tem que desarmar os espíritos”

Na sua primeira entrevista coletiva concedida à imprensa, na manhã dessa quarta-feira, o governador eleito, João Alves Filho, do PFL, falou de temas de sua campanha e dos trabalhos de transição que se iniciam a partir de hoje. “Nós iniciamos hoje, na prática, o nosso trabalho de transição, montagem do plano de Governo e seu detalhamento”, diz João Alves Filho. Fazem parte da equipe de transição – que terá a coordenação de Max Andrade, presidente da CDL – Dilson Barreto, Osvaldo Barreto, Etélio Prado, Vitor Mandarino e Antônio João Messias. Segundo o candidato eleito, a partir de agora o clima deve ser outro: o de paz entre todo e qualquer partido. “Eu queria registrar aqui que o nosso espírito é de desarmar quaisquer preconceitos e confrontos odientos – que nós nunca tivemos – e esse confronto político, que é natural durante as eleições. Mas a eleição já passou e agora a gente tem que desarmar os espíritos e todos nós nos somarmos por Sergipe”, diz ele. Durante a coletiva, João Alves Filho falou sobre os trabalhos de transição e sobre seu primeiro desafio: a citricultura. “O governador Albano Franco disse que o orçamento estaria disponível para quaisquer alterações que nós pudéssemos propor para o próximo Governo e eu quero dizer que nós já vamos fazer a primeira proposta. Dos desafios que eu tenho pela frente, um dos principais é o soerguimento da citricultura da zona sul. Nós estaremos enviando o pedido de aprovação para a criação de um fundo de R$ 20 milhões para ser aplicado no soerguimento da citricultura”, diz João Alves Filho. DÍVIDA DO ESTADO – Questionado pelo Portal InfoNet sobre a possível aceitação da proposta de Aécio Neves, junto aos demais Estados da Federação, de criar uma convenção entre os governadores para buscar a diminuição das dívidas dos Estados, João Alves Filho revela: “O que nós podemos fazer para alongarmos essa dívida, diminuir os juros e os encargos, terá o nosso entusiasmo e o nosso apoio. Eu já tenho ouvido muitas opiniões, muitas vozes já preocupadas, da própria cúpula financeira, da equipe de transição não querendo criar muita expectativa quanto a isso. Não sei se vai encontrar uma receptividade fácil na cúpula econômica do Governo Lula, mas eu acho esta uma idéia muito boa, os Estados hoje estão sufocados, não só Sergipe, mas todos os Estados brasileiros com o montante da dívida e os encargos que são pagos mensalmente. Esses encargos poderiam estar sendo usado para investimento. Então, eu sou a favor”, diz ele.

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