Julgamento de militares é adiado para outubro

Militares podem ser punidos por reivindicação (Foto: Arquivo Infonet)
O julgamento dos militares sergipanos que respondem a processos administrativo e criminal que estava marcado para acontecer às 8 horas da manhã desta sexta-feira, 30, na 6ª vara criminal do Fórum Gumercindo Bessa, foi adiado para o dia 15 de outubro. O juiz titular da 6ª vara é Diogenes Barreto.

O motivo do adiamento foi o afastamento da juíza militar, tenente-coronel Valéria, que se encontra participando de um curso em segurança fora do Estado. Ainda na manhã desta sexta foi necessário fazer um sorteio para a escolha de um novo juiz militar para participar do julgamento. O escolhido foi o tenente Coronel Augusto César. Na ocasião também foram sorteados o 1º e o 2º suplente.

Os sargentos Jorge Vieira, Edgard Menezes, Alexandre e o capitão Samuel Alves Barreto estão respondendo vários respondem a processos em virtude das reivindicações de classe. Se condenados a pena de reclusão varia de quatro a oito anos de prisão podendo ser agravada em 1/3 da pena por serem líderes de classe e perda da função, ou seja, excluídos da corporação militar sergipana (perda do emprego).

Segundo o sargento Vieira, o Estado através do comandante da Polícia Militar na época provocou o Ministério Público pelo suposto crime de motim. “Foi uma denúncia do comandante Magno Silvestre da época. O Estado não queria que o movimento Nós não trabalhamos com ninguém fardado ou armado, somos um movimento classista que reivindica melhorias para a categoria”, afirma.

Vieira destaca que a demora no processo aumenta o sofrimento dos familiares dos militares envolvidos. “Quanto mais demora a nossa família sofre, é como uma chaga que quando está para sarar. Eu disse a minha família e amigos que não fizemos nada de errado, lutamos para que fosse feito o melhor para nossa classe e entes queridos”, ressalta.

Por Bruno Antunes

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