A mãe e o padastro das duas crianças encontradas mortas em um lago do bairro Santa Maria, em Aracaju, foram detidos na última sexta-feira, 15, de acordo com nota divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE).
De acordo com a SSP, apesar das prisões, classificadas como ‘temporárias’, ainda há investigações e diligências em andamento a fim de que todos os esclarecimentos e envolvidos sejam devidamente apurados. “As investigações sobre as mortes permanecem e ainda há diligências importantes pendentes”, informa a secretaria.
Uma coletiva de imprensa foi marcada para a próxima segunda-feira, 18, a partir das 8h30 na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O caso está sob investigação do delegado Mario Leony, o qual já havia prestado coletiva na última semana e dado as primeiras informações à imprensa que os indícios apontavam para um duplo homicídio e não um duplo afogamento conforme as circunstâncias iniciais demonstravam.
O caso
Duas crianças foram encontradas mortas na tarde da sexta-feira, 8, no Lago das Areias, situado no bairro Santa Maria, zona norte de Aracaju. As vítimas eram irmãs e estavam desaparecidas há três dias quando tiveram seus cadáveres localizados por populares, que acionaram o 1º Batalhão de Polícia Militar.
Os corpos, de acordo com o relatório do Instituto Médico Legal (IML), são de uma criança do sexo masculino e outra do sexo feminino. Ambos chegaram ao IML por volta das 20h e foram tipificados como “morte a esclarecer”.
De acordo com o delegado Mario Leony, o levantamento feito pela perícia apurou que os garotos sofreram politraumatismo e que não foram encontrados indícios de afogamento a partir do estado dos pulmões. “Eles foram jogados na lagoa já mortos. Foi um homicídio cruel e a gente tem uma linha de investigação, mas que não convém a divulgarmos neste momento”, detalhou Mário.
Apesar da não publicização das linhas de investigação, o delegado confirmou naquele momento que a mãe das vítimas estava em processo de depoimento no DHPP e que a morte de um outro filho da mulher por afogamento, há cerca de seis anos em São Cristóvão, teria também o inquérito reavaliado e, portanto, faria parte desta mesma apuração. “Precisamos também revisitar esse inquérito para apurar as circunstâncias da época”, complementou.
por Daniel Rezende
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