Ministério da Agricultura alerta para ameaça da mosca-da-carambola

Sergipe não tem registro da praga e Emdagro intensifica ações de prevenção (Foto: Ascom/Seagri)

O Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência fitossanitária nos estados do Pará e Roraima devido à presença da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) e nos de Amapá e Amazonas por suas proximidades com os dois primeiros. No estado de Sergipe, não há registro da infestação nos pomares, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). Essa praga, uma das mais destrutivas moscas das frutas, coloca em risco mais de cem espécies de frutíferas, incluindo laranja, tangerina, carambola, manga e caju, prejudicando seriamente a fruticultura nacional.

Recentes detecções de novos focos no Pará, especialmente em áreas movimentadas, elevam o risco iminente de dispersão para outras regiões do país. Sergipe e os principais pólos frutícolas do Brasil trabalham para conter a propagação. A Emdagro, desde 2017, realiza monitoramento rigoroso no estado, com a instalação de armadilhas estrategicamente distribuídas em locais como Platô de Neópolis e região citrícola. Já os postos de fronteira, rodoviárias, beneficiadoras de citros, aeroporto e Ceasa são inspecionadas quinzenalmente. Esse esforço visa detectar precocemente a praga, assegurando a segurança fitossanitária para os produtores rurais.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, enfatizou a urgência das medidas adotadas. “Estamos mobilizando esforços intensivos para conter a disseminação da mosca-da-carambola. Nosso monitoramento constante visa garantir a detecção precoce, proporcionando segurança fitossanitária aos nossos produtores. Como também aumentar o rigor das fiscalizações nas fronteiras do estado. A colaboração de todos é crucial para protegermos nossa fruticultura e evitar danos irreparáveis à economia agrícola do país”, observou.

Praga

As larvas da mosca-da-carambola destroem a polpa dos frutos, tornando-os inaptos para consumo, e formam galerias ao se alimentarem, acelerando a maturação e a queda precoce dos frutos. Além do prejuízo econômico, a praga impõe barreiras fitossanitárias em estados e países importadores.

O controle da praga envolve desafios ambientais, pois a aplicação de defensivos químicos pode ter implicações nocivas. Além disso, medidas como coleta e destruição de frutos hospedeiros e tratamento químico do solo visam conter a propagação, mas apresentam custos sociais, incluindo o risco de desemprego pela retração de cultivos comerciais. Por isso, as ações preventivas são as mais recomendadas.

Fonte: Ascom/Seagri

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