MPE pede interdição de paradas de ônibus da Ivo do Prado

Defesa Civil destaca que a estrutura não é totalmente de concreto, possuindo partes metálicas (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou uma ação civil pública nesta manhã, 21, pedindo à Superintendência Municipal de Transporte Público (SMTT) a interdição imediata dos pontos de parada de ônibus localizados na Avenida Ivo do Prado, próximos à Praça Fausto Cardoso, em Aracaju.

"A medida é para que haja um posicionamento do Município de Aracaju para que haja o reparo necessário porque se trata de uma parada frequentada e muito utilizada por pessoas e usuários do sistema integrado de transporte municipal", disse a promotora de Justiça Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor, Euza Missano.

Em uma audiência extrajudicial realizada nesta manhã na sede do MPE, a coordenadoria de Defesa Civil do Município informou que já havia sido realizada uma vistoria nos pontos de parada de ônibus em 2016, quando foram detectados problemas como o comprometimento da estrutura que não é totalmente de concreto, contendo partes de ferro que sofreram ação do tempo acrescida do constante fluxo de maresia, em área aberta, elevando o processo de corrosão.

Um novo relatório de inspeção feita pela Coordenadoria de Defesa Civil aponta que há risco iminente de desabamento de parte da estrutura, com risco a incolumidade física dos usuários do serviço e de transeuntes, já que com ventania constante as placas de cobertura dos pontos podem deslocar-se, provocando acidentes graves.

A assessoria de comunicação da SMTT informou que a reforma já estava prevista e que no mais tardar a obra será iniciada nesta quinta-feira, 22. A SMTT informou também que  tomou conhecimento do relatório de inspeção feito pela Coordenadoria de Defesa Civil que aponta que risco iminente de desabamento de parte da estrutura somente na manhã desta quarta-feira, 21, durante a reunião.

De acordo com a instituição, os técnicos da SMTT fizeram vistoria no início de junho e não visualizaram risco em curto prazo, mas buscaram esforços para atender a demanda o mais rápido possível apesar de toda burocracia que a licitação pública exige.

Por Moema Lopes

A matéria foi alterada às 16h30 para acréscimo de informações passadas pela assessoria de comunicação da SMTT.

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