Mulher é presa por induzir garota de 13 anos a fazer sexo com homens

Após a prisão, a infratora confessou o crime (Foto: SSP/SE)

A Policia Civil de Sergipe deu detalhes, na manhã desta sexta-feira, 15, das investigações que culminou na prisão preventiva de Franciele Karine dos Santos, também conhecida como “Franci”, de 21 anos. Ela foi acusada, através do artigo 17 A do código penal – estupro de vulnerável -, por  de agenciar encontros sexuais entre uma adolescente de 13 anos e homens, na cidade de Carmopólis e outro município.

A jovem já vinha sendo aliciada no período de um ano e o caso veio à tona, após o seu sumiço durante cinco dias. “A família da menor entrou em desespero, pois a menina saiu de casa e ficou fora por 5 dias e quando voltou disse que estava em outro município na casa de um homem de 23 anos e que manteve com ele relações sexuais de 2 a 3 vezes por dia”, relata o delegado Wanderson Bastos.

Delegado Wanderson Bastos (Foto: Infonet)

Segundo as investigações da polícia, a jovem mantinha relações ao menos com seis homens com idades de 17 a 23 anos e através de depoimentos chegou ao conhecimento de que Franciele mantinha contato com os rapazes e agenciava a jovem. “Conseguimos provar que ela mediava esses encontros, ouvimos todos onde alguns confessaram e outros não, porém o rapaz que ela ficou confinada por 5 dias disse que foi por intermédio de Franciele”, explica o delegado.

Perversão

De acordo com a policia, não há nenhum elemento nos autos de que Franciele efetuava o agenciamento da jovem a fim de ganhos financeiros. “Se trata de uma pessoa com mente pervertida e queria que a jovem entrasse no mundo da perversão”, conta Wanderson.

Culpados

A prisão da Franciele também foi motivada pela influência que ela exercia sobre a jovem. Segundo um laudo psicológico apresentado a polícia, a menina era ameaçada, perseguida e influenciada a se envolver com os homens. “Os homens também são culpados, porém no futuro pode caber a ele um juízo condenatório, mas no ato eles não coagiam a menina para fazer nada, eles iam a fim de manter relações”, relata o delegado.

Justiça

O inquérito já está finalizado e o processo está aos cuidados do poder judiciário, em Carmópolis. A polícia espera que a justiça seja feita.

por Adson Santana

 

 

 

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