ONG constata que 96% dos ciclistas são homens

Estudo foi apresentado à SMTT (Foto: Ascom/SMTT)

Integrantes da Organização Não Governamental (ONG), Cilclo Urbano, entregaram ao superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, Nelson Felipe da Silva Filho, o documento que consta a contagem do número de ciclistas no cruzamento das avenidas Augusto Franco (Rio de Janeiro) com Gonçalo Rollemberg Leite. Cerca de 2.880 ciclistas passaram pelo cruzamento. ONG Constatou que 96% dos cilcistas eram homens.

O documento é fruto de um estudo desenvolvido pela ONG com o objetivo de levar os dados e resultados levantados na pesquisa a Prefeitura Municipal de Aracaju, a SMTT e demais órgão interessados. A intenção é que a partir de tal levantamento possa ser feito uma melhor avaliação da área para futuros projetos e intervenções no local. Além de fomentar a implantação de políticas públicas que promovam a melhoria na infraestrutura cicloviária da cidade.

De acordo com o membro da ONG, Luciano Aranha, a pesquisa visa colaborar com o poder público. “Escolhemos o cruzamento das avenidas Augusto Franco com Gonçalo Rollemberg Leite para abrir a contagem porque lá foi o primeiro local a ter uma ciclofaixa em Aracaju. Além disso, este é um trecho importante entre várias zonas residenciais. Nosso intuito é contribuir com a melhoria da infraestrutura cicloviária da cidade. Na próxima semana estaremos desenvolvendo a contagem na avenida Ivo do Prado “, conta.

Estudo

A contagem de ciclistas aconteceu no dia 3 de abril de 2013, das 6h às 19h. A metodologia aplicada para quantificar o volume de ciclistas consiste no preenchimento manual de uma planilha que contém a área delimitadora das direções, sentido de chega e saída dos ciclistas no local da pesquisa; tipo da bicicleta (cargueiro, serviço e normal); uso de capacete, se o ciclista leva carona e o gênero do ciclista.

Em treze horas de pesquisa 2.880 ciclistas passaram pelo cruzamento, uma média de 222 ciclistas por hora. A partir da coleta dos dados os membros da ONG puderam constatar que 2.757 (96%) dos ciclistas são homens e 123 (4%) são mulheres. Das bicicletas 221 (8%) são de serviço, 126 (5%) normais e 95 (3%) cargueiras. 66 (2%) ciclistas transitavam de capacete e 75 (3%) com carona.

Na analisa e origem/destino, foi visto que a região do Bairro Siqueira Campos é a principal geradora de fluxo de bicicletas. Os horários que foram observados o maior volume de bicicletas foi das 7h às 8h, nesta uma hora 393 ciclistas passaram pelo cruzamento, e das 18h às 19h, quando 554 ciclistas passaram pelo local.

Apoio

O superintendente Nelson Felipe da Silva Filho parabenizou a ONG Ciclo Urbano pelo estudo. “O envolvimento dos mais diversos setores da sociedade no desenvolvimento de uma mobilidade urbana sustentável é fundamental e torna o projeto da cidade que queremos mais consistente e democrático. A ONG Ciclo Urbano está de parabéns por desenvolver este estudo. Iremos enviá-lo também aos órgãos de infraestrutura para que em cima dos dados levantados possamos desenvolver um projeto”, garante.

Com informações da Ascom/SMTT

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