Pesquisadores sergipanos desenvolvem fechadura acionada por timbre de voz

“Desenvolvimento de uma fechadura eletrônica baseada em reconhecimento vocal de usuário (via redes neurais artificiais)”, este é o nome do projeto que o professor da Universidade Tiradentes – Unit -, Jugurta Rosa Montalvão Filho, juntamente com o grupo de automação do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP -, está desenvolvendo com recurso liberado pelo Fundo Estadual para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Funtec -, repassado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Sergipe – FAP/SE -, para a execução do projeto. Segundo o professor Jugurta Montalvão, o projeto começou há mais de um ano, com a monografia de conclusão de curso do aluno Aroaldo Soares, só que, na época, esse trabalho foi implementado off-line, sendo gravadas as vozes no computador para fazer o tratamento e depois utilizá-las como chaves, graças a um detector/classificador implementado em Software. “É um sistema baseado em redes neurais – utilizando a abordagem conexionista da inteligência artificial – que se encarrega de tratar essas vozes e tentar extrair delas o essencial para a identificação de um usuário cadastrado. Aroaldo Soares, que foi meu orientando, conseguiu em seu projeto uma taxa de acerto muito alta, devido à utilização de algumas estratégias inovadoras. Com isso, surgiu o interesse na continuação do trabalho, só que, dessa vez, além de aprimorarmos os algoritmos de classificação, desenvolveríamos também algum Hardware para o sistema funcionar on-line”, diz Jugurta. Como um dos maiores objetivos do projeto é desenvolver a base científica dos alunos, e não necessariamente gerar um produto comercial, o fruto deste projeto vai ficar disponível para toda comunidade que tenha interesse no assunto. “Na verdade, estamos desenvolvendo um produto que serve como linha de conduta para estudo de redes neurais artificiais no processamento de voz. Então, a nossa meta é que, a longo prazo, tenhamos pessoas capacitadas para o desenvolvimento (inclusive comercial) desse tipo de Software, e não vendermos esse produto nós mesmos”, relatou o professor. Por Elenildes Mesquita

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