Após receber uma multa de R$ 50 mil depois de realizar um ato em Aracaju, o Movimento Polícia Unida destacou que irá recorrer da decisão judicial. De acordo o presidente do Sindicado dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Adriano Bandeira, a assessoria jurídica da entidade já está trabalhando para contestar a decisão.
Bandeira explica que não há nenhuma determinação da justiça proibindo a categoria de realizar alguns protestos. “A decisão não proibiu os policiais civis de se reunirem, de se manifestarem, ou seja, de protestarem contra a violação ou reivindicar direitos”, salientou Adriano.
Ainda segundo o presidente do Sinpol, não há em Sergipe nenhum movimento paredista. “Se não há um movimento paredista, logo não tinha como descumprir a decisão judicial de nenhuma forma. O Sinpol inclusive, sob orientação dos seus advogados, continuou fazendo protestos sem suspender serviços policiais – total ou parcialmente”, destaca Adriano.
A multa foi imposta pelo juiz de direito Gilson Félix a pedido do Governo do Estado, que alegou que o Movimento Polícia Unida descumpriu decisão anterior que proibia novas paralisações e suspensão parcial do trabalho.
Na decisão, o juiz ressaltou que não há proibição em relação a realização de assembleia, mas destacou que o Movimento Polícia Unida “realizou nova passeata em dia útil e em horário de expediente policial, sem aviso prévio às autoridades públicas, inclusive com interrupção do trânsito e do tráfego em várias avenidas da Capital”.
Entenda
O Movimento Polícia Unida reivindica que Governo do Estado envie à Alese o Projeto de Lei que contemple o pagamento do adicional de periculosidade e da reposição inflacionária, assim como a reestruturação das carreiras policiais.
No dia 15, as categorias realizaram uma Assembleia no Parque da Sementeira. De lá, seguiram em passeata e se concentraram no Palácio dos Despachos, onde reivindicaram uma reunião com o governador Belivaldo Chagas.
Os representantes do Movimento foram recebidos no dia 16, por uma comissão formada por representantes do Governo do Estado, porém não houve apresentação de contraproposta e os profissionais de segurança realizaram, em seguida, uma nova passeata pelas ruas de Aracaju.
O Governo do Estado afirmou que está realizando os cálculos de impacto financeiro, que os números serão apresentados ao governador Belivaldo Chagas e que uma nova reunião será marcada com o Movimento Polícia Unida.
por João Paulo Schneider
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