Ponte Pirambu/Barra passa por avaliação de resistência

O laudo de resistência residual será concluído em até 15 dias (Foto: Marcos Rodrigues)

Na manhã desta quarta-feira, 27, profissionais do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER) e especialistas da empresa Geotec Consultoria e Serviços, contratada pelo Governo do Estado por meio Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), realizaram uma visita técnica na ponte sobre o rio Japaratuba, na SE-100, no município de Pirambu, a fim de avaliar suas condições estruturais.

O laudo de resistência residual será concluído em até 15 dias e será emitido pelo engenheiro civil e especialista no assunto, Demóstenis Cavalcanti, cujo resultado identificará se é possível à liberação da ponte para o tráfego de veículos pequenos. Por questões de segurança, a ponte foi interditada na última sexta-feira, 22, tendo sido liberada na segunda-feira, 25, para a passagem de ciclistas, pedestres e motociclistas.

Além da empresa de consultoria, representantes da Empresa Bessa Construções e Emprendimentos, vencedora da Tomada de Preços para a execução da reforma da ponte, acompanharam o diretor técnico do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), Carlos Alberto Santos, que justificou as razões da visita.  “A partir da análise e dos cálculos, saberemos o que atualmente a ponte pode suportar e assim liberá-la ou não o tráfego de carros pequenos durante a execução da obra. No entanto, a decisão final será possível após a conclusão do laudo”, ressaltou.

Responsável pela laudo técnico, o engenheiro civil, Demóstenes Cavalcanti, detalhou alguns pontos já perceptíveis. “Durante a visita foi constatada a corrosão da armadura dos pilares. Na próxima sexta-feira, 29, estaremos recebendo o engenheiro contratado para fazer o escoramento da ponte e ao mesmo tempo estamos avaliando a resistência residual dos pilares, projetado para um determinado esforço. Hoje, o pilar já não conta com essa armadura, então é preciso avaliar o quanto resta de resistência para definir que tipo de esforço pode ser feito nela. Com base nesse escoramento que será executado e essa analise de resistência residual, será possível dizer se a liberação do tráfego será parcialmente, o tipo de veiculo que  poderá passar por ela, bem como sua velocidade”, concluiu.

Fonte: ASN

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